sábado, 4 de fevereiro de 2012

Violência no Parto

Eu acho que todas as mulheres que são mães, ou se interessaram em algum momento em ouvir relatos de parto já ouviram, ou vão ouvir histórias desse tipo. Me refiro a histórias que começam com o sonho de um lindo parto e terminam com a agressão de uma "violência institucional". Na verdade não concordo muito com esse termo, pois quem agride não é uma instituição e sim uma "pessoa". Uma "pessoa" que teoricamente estaria ali, no momento mais especial da vida de uma mulher para ampará-la, para fazê-la sentir-se segura e confiante naquilo que está ali para fazer, no caso PARIR!



Estudos realizados em agosto de 2010 pela Fundação Perseu Abramo e pelo Sesc, quantificaram pela primeira vez a escala de violência no parto em território nacional. O estudo mostra que a incidência de maus tratos com a parturiente ainda é mais frequente quando o local do parto ocorre na rede pública, chegando a 27%. Quando ocorre em rede privada as queixas caem para 17%. Ocorre também que quanto maior o município, maior o número de queixas. E isso deve-se a grande quantidade de partos realizados nos grandes hospitais de grandes municípios. Nas cidades pequenas as pessoas acabam se conhecendo melhor e os atendimentos tendem a ser melhores.



As agressões feitas as parturientes vão desde a recusa em oferecem algum tipo de alívio para dor, realização de exames dolorosos, gritos, tratamento grosseiros e preconceituosos muitas vezes relacionados a sua cor ou classe social.

Existe uma pesquisa muito séria a esse respeito sendo feita, e quem quiser compartilhar contando sua experiência de parto, caso tenha passado por algum tipo de violência é só entrar no site cientista que virou mãe e colaborar com a pesquisa,seus dados pessoais serão mantidos em sigilo se assim você desejar.

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