Eu acho que todas as mulheres que são mães, ou se interessaram em algum momento em ouvir relatos de parto já ouviram, ou vão ouvir histórias desse tipo. Me refiro a histórias que começam com o sonho de um lindo parto e terminam com a agressão de uma "violência institucional". Na verdade não concordo muito com esse termo, pois quem agride não é uma instituição e sim uma "pessoa". Uma "pessoa" que teoricamente estaria ali, no momento mais especial da vida de uma mulher para ampará-la, para fazê-la sentir-se segura e confiante naquilo que está ali para fazer, no caso PARIR!
Estudos realizados em agosto de 2010 pela Fundação Perseu Abramo e pelo Sesc, quantificaram pela primeira vez a escala de violência no parto em território nacional. O estudo mostra que a incidência de maus tratos com a parturiente ainda é mais frequente quando o local do parto ocorre na rede pública, chegando a 27%. Quando ocorre em rede privada as queixas caem para 17%. Ocorre também que quanto maior o município, maior o número de queixas. E isso deve-se a grande quantidade de partos realizados nos grandes hospitais de grandes municípios. Nas cidades pequenas as pessoas acabam se conhecendo melhor e os atendimentos tendem a ser melhores.
As agressões feitas as parturientes vão desde a recusa em oferecem algum tipo de alívio para dor, realização de exames dolorosos, gritos, tratamento grosseiros e preconceituosos muitas vezes relacionados a sua cor ou classe social.
Existe uma pesquisa muito séria a esse respeito sendo feita, e quem quiser compartilhar contando sua experiência de parto, caso tenha passado por algum tipo de violência é só entrar no site cientista que virou mãe e colaborar com a pesquisa,seus dados pessoais serão mantidos em sigilo se assim você desejar.
Misericórdia! Que terrível!
ResponderExcluirEU PREFERI A MORTE E EXPERIMENTAR ISSO.
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