tag:blogger.com,1999:blog-59254606283430954332024-03-13T06:34:17.827-07:00Do fundo do ventre - Serviços e Consultoria Materno infantilBlog sobre parto, gestação e maternidade
Do fundo do ventre - Serviços e Consultoria Materno infantilUnknownnoreply@blogger.comBlogger115125tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-78006968776736762612017-07-26T09:27:00.000-07:002017-07-26T09:27:38.600-07:00Semana Mundial de Aleitamento Materno 2017<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
A Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) foi lançada pela WABA (Aliança Mundial para Ação em Amamentação), em 1992, com o objetivo de dar visibilidade a amamentação, incentivando todos os grupos do mundo a trabalhar o tema na prática e a colocá-lo na mídia para ampla divulgação.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-top: 6px;">
A SMAM é comemorada em todo o mundo durante os dias 1 a 7 de agosto, esse ano o HC de Botucatu oferece sua programação nos dias 21 e 22 de agosto. Confira a programação!</div>
<div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-Sy01ANwU0RY/WXjCpL1EhVI/AAAAAAAABd0/ln0UvzD477gi6EOclsEFrXICuwB7Nz3MQCLcBGAs/s1600/20156120_1404539399634395_6738945947917916189_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="678" data-original-width="960" height="452" src="https://2.bp.blogspot.com/-Sy01ANwU0RY/WXjCpL1EhVI/AAAAAAAABd0/ln0UvzD477gi6EOclsEFrXICuwB7Nz3MQCLcBGAs/s640/20156120_1404539399634395_6738945947917916189_n.jpg" width="640" /></a></div>
<div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-81440057203862481552016-06-06T19:42:00.001-07:002016-06-06T19:53:33.619-07:00Sobre a duração do trabalho de parto e a desculpinha da parada de progressão!!<div style="background-color: white; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span style="color: #1d2129;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span style="color: #1d2129;">O ACOG (American College of Obstetricians and Gynecologysts), equivalente à nossa FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), aderiu à curva de evolução de trabalho de parto proposta por Zhang e colaboradores desde 2002.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<b><span style="color: #cc0000;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-6BT7hOZbyXw/V1Y0RpLKdzI/AAAAAAAABUE/DrVtAFtWL5QRsrOpFJ3DEteqcIXRVSmcgCLcB/s1600/tempo%2Bde%2Btp.png.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="392" src="https://4.bp.blogspot.com/-6BT7hOZbyXw/V1Y0RpLKdzI/AAAAAAAABUE/DrVtAFtWL5QRsrOpFJ3DEteqcIXRVSmcgCLcB/s640/tempo%2Bde%2Btp.png.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="background-color: white; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<b><span style="color: #cc0000;"><br /></span></b></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
Antes dessa recomendação, o consenso internacional era seguir a curva de evolução do trabalho de parto proposta por Emmanuel Friedman, em 1952. Nada contra Friedman, que na verdade fez o que pode em sua época, mas baseou todo seu trabalho em um número pequeno de mulheres americanas da época, e seria ilógico pensar que essa verdade científica fosse real até os dias de hoje. </div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
Sabemos que medicina não é uma ciência exata, e que na prática acaba sendo a ciência das verdades temporárias, uma vez que praticamente todo conhecimento se renova em 5 anos.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
Mas enfim, o ACOG lançou seu consenso agora, publicado como o primeiro de uma provável série baseada na “força tarefa” chamada de “preventiva da primeira cesariana” (Safe prevention of the primary cesarean delivery. Obstetric Care Consensus No. 1. American College of Obstetricians and Gynecologists. Obstet Gynecol 2014;123:693–711). Entendam, brasileiros: em países sérios, há inúmeras iniciativas para redução da taxa de cesariana!!</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
As tabelas do artigo mostram que a morte materna foi<b> 4,3 vezes</b> superior em cesarianas, e a morbidade respiratória neonatal chegou até <b>4 vezes</b>, comparadas com nascimentos por via vaginal. Ou seja, o ACOG entende que cesariana é cirurgia de emergência, que deve ter uma clara justificativa, porque aumenta morbidade tanto para mães como para seus bebês.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
A famosa “distócia de progressão” ou “trabalho de parto protraído” ou "<b>parada de progressão</b>" é uma das maiores justificativas utilizadas para indicação da primeira cesariana nos EUA. Daí a necessidade de redefinição dos períodos do trabalho de parto quanto a sua duração.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
Baseado na curva de Zhang, o ACOG define que, na <b><u>fase ativa do TP</u></b>, se houver <u><b>mais de 6 cm</b></u> de dilatação <b><u>com membranas rotas</u></b>, só devemos diagnosticar trabalho de parto protraído (que não evolui, a famosa “distócia de progressão”) <strong>se não houver mudança cervical após 4 horas de contrações efetivas, ou 6 horas de contrações ineficazes. </strong></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<strong>Detalhe: a observação de 6 horas de contrações irregulares SEM USO DE OCITOCINA, QUE NÃO ESTARIA INDICADA ANTES DISSO!!!!!</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
Além disso, a tabela 3 do artigo salienta:</div>
<ol style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; padding: 0px 10px 0px 25px;">
<li>A fase latente prolongada (mais de 20 horas em nulíparas e mais que 14 horas em multíparas) não deve ser uma indicação para cesariana.</li>
<li>Trabalho de parto lento, porém progressivo, na primeira fase não deve ser uma indicação para cesariana.</li>
<li><u style="font-weight: bold;">Dilatação cervical de 6 cm deve ser considerada a dilatação inicial na fase ativa da maioria das mulheres em trabalho de parto. Assim, antes de 6 cm de dilatação, os padrões de progresso de fase ativa não devem ser aplicados.</u> </li>
<li>Cesariana por protração da fase ativa deve ser reservada para as mulheres com dilatação superior a 6 cm, com ruptura de membranas, que não conseguem progredir após 4 horas de atividade uterina adequada, ou pelo menos 6 horas após a administração de ocitocina com atividade uterina inadequada e nenhuma mudança cervical.</li>
<li>A duração do período expulsivo (2ª fase) é baseada em avaliações de baixo grau de evidência, portanto é sujeito a avaliações individuais, desde que não haja exaustão materna nem alteração da vitalidade fetal.</li>
<li>Não se considera expulsivo prolongado antes de 3 horas para primíparas, e 2 horas para multíparas<strong>, considerando PUXOS ESPONTÂNEOS.</strong></li>
<li>O parto vaginal é recomendável para gestações gemelares com o primeiro feto em apresentação cefálica, mesmo que o segundo esteja pélvico ou transverso.</li>
</ol>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
Cada vez mais surgem evidências que, na assistência ao parto, a MENOR intervenção é sempre a MELHOR conduta.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
Então você, que é cuidador de parto: vamos estudar???</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
Um trabalho de parto fisiológico não necessita de internação antes de 6 cm de dilatação. Você deve esperar a dilatação acontecer, mesmo que ela esteja ocorrendo lentamente. Não tenha pressa em mandar a mulher fazer força antes que ela mesma manifeste esse desejo. Comece a contar o tempo de expulsivo somente após o início dos puxos espontâneos, mesmo que a dilatação do colo já seja total antes disso (aliás, você fez toque vaginal para quê, mesmo??). Monitore a ausculta cardíaca fetal a cada 15 minutos no expulsivo em mulheres de risco habitual, observando variabilidade.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
Tenha tranquilidade.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
NUNCA, em hipótese alguma, faça pressão fúndica uterina para o nascimento da criança (manobra de Kristeller). Isso é desnecessário e prejudicial. Se você tem pressa, vá dar uma volta, abra o notebook e leia esse consenso.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
Seja um assistente de parto, e não um realizador do processo! Mulheres agradecem, e a boa ciência também.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
Artigo na íntegra:<a href="http://www.acog.org/Resources_And_Publications/Obstetric_Care_Consensus_Series/Safe_Prevention_of_the_Primary_Cesarean_Delivery#table1" rel="nofollow" style="color: #365899; cursor: pointer; text-decoration: none;" target="_blank">http://www.acog.org/Resources_And_Publications/Obstetric_Care_Consensus_Series/Safe_Prevention_of_the_Primary_Cesarean_Delivery#table1</a></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span style="color: #666666; font-family: "arial"; font-size: 13px;">Essa nota foi escrita por</span>: <a href="https://www.facebook.com/carla.polido" target="_blank"> Carla Andreucci Polido</a></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; text-align: center;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-23400637795094856092016-02-26T04:29:00.001-08:002016-02-26T04:40:25.815-08:00Pródromos - Como lidar ?Quando chegamos às 38 semanas de gestação, consideramos que o bebê está a termo, a data provável do parto logo vai se aproximando e junto com isso a ansiedade pode ir aumentando. Em um país de cultura cesarista como o nosso, chegar as 40 semanas, é como passar do prazo de validade! Mas não podemos deixar de lembrar, que uma gestação pode durar em torno de 42 semanas, por isso, se preparar para essa reta final da melhor forma possível torna as coisas mais leves e pode também ser bastante prazeroso!<br />
<br />
Eis que um dia, o corpo começa a demonstrar sensações diferentes...as contrações ficam mais perceptíveis, parece até que junto delas vem uma cólica na lombar ou bem no "pézinho" da barriga! E então, você pega sua mala, avisa seu médico, liga para sua Doula!! Seu coração dispara, você pensa que finalmente o dia tão esperado chegou...e de repente...as contrações passam! Sim!! Alarme falso!<br />
<br />
Mas no dia seguinte, lá estão elas novamente...mais fortes, mas ainda sem ritmo! E novamente vem aquele misto de emoção e ansiedade...e então você pensa: Agora vai!!! E em seguida, elas se vão novamente...<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-J41njuFAbH0/VtBErHdHoKI/AAAAAAAABSk/ihO6IhtUHdo/s1600/PRODROMOS.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="425" src="https://4.bp.blogspot.com/-J41njuFAbH0/VtBErHdHoKI/AAAAAAAABSk/ihO6IhtUHdo/s640/PRODROMOS.png" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Na maioria das vezes não e fácil lidar com essa inconstância...com esse vai não vai...mas na verdade esses momentos são bastante importantes. São os pródromos!<br />
<br />
É chamada de pródromos essa etapa que algumas vezes acontece antes de se iniciar o trabalho de parto latente. Podem durar dias ou até mesmo semanas, e é assim...os sinais aparecem e logo desaparecem...Começam, mas não engrenam. A mulher sente como se estivesse entrando em trabalho de parto, mas nos pródromos pode não haver nenhuma dilatação do colo.<br />
<br />
Para algumas mulheres pode não ser muito fácil de lidar com esse processo, mas se você entender que cada coisa tem seu tempo,que a natureza sabe como agir, e que quando seu bebê estiver pronto pra nascer as coisas realmente irão acontecer, você pode fazer desse momento uma possibilidade de viver uma bela preparação física e principalmente emocional para o momento do parto. Sinta seus medos, aproveite os pródromos para conhecer as sensações e observar a sua forma de lidar com elas.<br />
<br />
O corpo da mãe e do bebê estão se preparando para o nascimento, e esse momento está próximo de chegar...então aproveite! Tomes banhos demorados...tome um chá bem acompanhada.. namore...peça para seu companheiro(a) uma boa massagem nos pés...procure descansar.<br />
<br />
Enfim, saiba que sua hora vai chegar...entregue-se ao processo do nascimento, e permita-se renascer!<br />
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-63015081863718179002016-02-18T10:50:00.001-08:002016-02-18T10:50:10.286-08:00Sobre a Lei da Doula <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-pb_TM_MqG88/VsYSN7bJXwI/AAAAAAAABOI/e1Oog0TdxGU/s1600/camara.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="358" src="https://3.bp.blogspot.com/-pb_TM_MqG88/VsYSN7bJXwI/AAAAAAAABOI/e1Oog0TdxGU/s640/camara.jpg" width="640" /></a></div>
<br /><br />Parece que foi ontem que comecei a atuar como Doula...lembro de pessoas e situações que aconteceram ainda beeem no comecinho deste aprendizado! Quando eu ainda nem sabia direito o que fazer pra ajudar aquelas mulheres todas!<br /><br />Mas o tempo passou...pessoas chegaram, outras partiram...mas eu ainda estou aqui, e a batalha continua. <br /><br />Trabalhar exclusivamente como Doula nem sempre é fácil! As pessoas costumam ver superficialmente esse oficio...como um passatempo, ou como uma coisa linda e romântica...Mas a realidade não é bem essa. <br /><br />Ser doula pra mim, é um pouco como parir (apesar de nunca ter parido, eu pude presenciar e sentir isso com tanta intensidade e tantas vezes, que quase acreditei em algumas delas que já tivesse vivido aquilo!) Mas recapitulando... ser doula é um pouco como parir, precisa de entrega, de informação, de insistência, suor, sangue, lágrimas e até mesmo gritos algumas vezes. Porque doula também é humana, também é mulher, também é mãe...e também tem medos, fraquezas e inseguranças.<br /><br />Enfim...quando a coisa é vital, ela acontece! E então se passaram quatro anos! E eu continuo amando fazer isso, e continuo tendo que enfrentar algumas barreiras, dentre elas a maior de todas...EU mesma!<br /><br />Essa semana aconteceu uma das maiores conquistas e provações que sinceramente durante muito tempo duvidei ter forcas para fazer e acontecer... Mas com MUITO, muito, muito apoio, sim, ela aconteceu!! <br /><br />Foram três meses para que as coisas se desenrolassem e finalmente o dia chegou!!! 15 de fevereiro de 2016!! O dia da votação do projeto de lei N° 92/2015, ansiedade a mil, apenas três dias para divulgar isso e tentar encher a câmara municipal de pessoas unidas pelo mesmo ideal, mas deu tudo certo! Conseguimos!<br /><br />Botucatu agora aprova a presença das doulas em todas as instituições hospitalares que prestam assistência ao parto! E com certeza isso é um ganho das mulheres!<br /><br />E quem mais ganhou fui eu! Ganhei força, confiança no meu trabalho, e a certeza de que tenho comigo gente que torce por mim...pelas minhas conquistas!<br /><br />Quero agradecer a todos que de alguma forma ajudaram...cada um de vocês sabem exatamente quem são! <3<span style="background-color: white; color: #545454; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 18.2px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #545454; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 18.2px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #545454; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 18.2px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #545454; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 18.2px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #545454; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 18.2px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #545454; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 18.2px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #545454; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 18.2px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #545454; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 18.2px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #545454; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 18.2px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #545454; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 18.2px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #545454; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 18.2px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #545454; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 18.2px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #545454; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 18.2px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #545454; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 18.2px;"><br /></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-63822471424331639482016-02-18T08:18:00.000-08:002016-02-22T11:23:12.306-08:00Relato de Parto da Ana Carolina - Nascimento do Davi<div class="MsoNormal">
<b>Davi: desejado, planejado e intenso!</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
Finalmente arrisco a fazer meu relato de parto...</div>
<div class="MsoNormal">
Confesso que já ensaiei algumas vezes... desisti, achei que
estivesse “enferrujada” na arte de escrever, mas não... estava, apenas, vivendo,
sentindo e respirando meu puerpério.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pois bem.</div>
<div class="MsoNormal">
Davi, esse era o nome escolhido muito antes de nos
descobrimos “grávidos”.</div>
<div class="MsoNormal">
E, por razões que não sei explicar, eu tinha certeza que
seria mãe de um menino.</div>
<div class="MsoNormal">
Eu sempre quis ter um parto normal e, sabendo que teria que ir
contra o sistema, comecei procurando uma Doula e encontrei minha querida
Mariana Castelo Branco.</div>
<div class="MsoNormal">
Através dela e de seu grupo de apoio (Do Fundo do Ventre),
conheci a Dra. Claudinha (Claudia Garcia Magalhães), a médica mais humana,
gentil, carinhosa, alto astral, atenciosa e fofa do universo! Neste dia, eu
disse a ela que ainda não estava grávida, mas que não abria mão de tê-la como
médica, especialmente depois que vim a saber que ela não só torcia para o nosso
Corinthians, como também fazia o famoso “batismo corinthiano” na hora do
nascimento! rsrsrsrsrsrs</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Então, no dia 07 de janeiro de 2015, com 13 dias de atraso, sem
muitas expectativas, fiz exame de sangue e, BINGO, estava grávida!</div>
<div class="MsoNormal">
E agora? Queria contar de um jeito especial para o Thiago,
então peguei uma roupinha fofa de bebê que tinha comprado para dar de presente
e na caixa colei o resultado do exame e entreguei para o “papai”, que jogou a
caixa longe e nem viu o exame... mas, ao pegar aquele body minúsculo,
incrédulo, olhou pra mim, perguntou se era verdade e me abraçou longamente!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fiz o exame de sexagem fetal, pois estava saindo de viagem e
queria aproveitar para fazer o enxoval lá fora. E lá mesmo recebi a confirmação
de que esperava o Davi!!!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
De volta ao Brasil, com 14 semanas, a primeira bomba: meu
pai, uma pessoa de hábitos super saudáveis, teria que se submeter a uma
cirurgia cardíaca de grande porte.Vencemos, como eu tinha certeza que
venceríamos, afinal meu filho não podia nascer sem conviver com o melhor vovô
do mundo!!!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns meses mais tarde, já de 28 semanas, a segunda bomba: o
atropelamento de uma pedestre na rodovia, sem consequências físicas, mas um
susto sem tamanho.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E, por fim, na reta final, já com 38 semanas, uma cólica
renal insuportavelmente dolorida, que me fez confundir com os pródromos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ah, não posso esquecer de contar que a Claudinha estava indo
para congressos/simpósios nessas últimas semanas e que eu sempre conversava com
o Davi, pedindo pra ele esperar a “tia Claudinha” voltar! E ele, de fato,
obedeceu a mamãe e esperou!!! kkkkkkkkkk</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E de fato ele esperou! Com 39 semanas e 5 dias, as
contrações vieram pra valer. Por volta das 22h00 do dia 1º de setembro de 2015,
comecei a ficar sem posição, sentia um forte incômodo na pelve, irradiando para
a lombar.</div>
<div class="MsoNormal">
Decidi ir deitar e, então, as contrações foram ritmando.
Pedi para o Thiago ligar pra Mari e pra Claudinha... não sabia o que
fazer/esperar. Fomos para o Hospital por volta das 0h30 e a Mari nos encontrou
lá. Após ser examinada, com 4 cm de dilatação, decidimos voltar pra casa e
esperar lá o TP ativo, onde alternei entre a cama e o chuveiro, devido ao pouco
espaço no apto, vocalizando muito, pois isso me ajudava a aliviar a tensão,
além de ter a Mari e o Thiago me amparando, massageando, encorajando, apoiando,
cuidando e incentivando.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/--eVDwD2fkXg/VsXsisqjOhI/AAAAAAAABL8/aDqx0Q5M9lA/s1600/IMG_9065.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="425" src="https://4.bp.blogspot.com/--eVDwD2fkXg/VsXsisqjOhI/AAAAAAAABL8/aDqx0Q5M9lA/s640/IMG_9065.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Nessa hora, tenho que dizer, bate uma tremenda insegurança,
parece que perdemos a “coragem”, sei lá... perguntei pra Mari se a Claudinha
me daria anestesia, caso eu pedisse... hahahaha</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Até que, às 7h30 o Thiago disse que eu precisava levantar
para irmos ao hospital e chegar junto com a Claudinha. Nesse exato momento,
relaxei por completo, especialmente por ter a certeza de que tudo sairia como
havíamos planejado...a bolsa rompeu! E foi um aguaceiro só! Hahahahahahahaha</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dei entrada na maternidade por volta das 8h30... a Claudinha
me examinou e constatou 9 cm de dilatação (eu acho)... era chegada a hora de
conhecer meu pequeno príncipe, já que ao longo de toda a gestação ele nunca
quis mostrar seu rostinho no ultrassom.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-EEE15mHO_Uw/VsXsinrDJwI/AAAAAAAABMA/K5Kp1IKaUS0/s1600/IMG_9079.JPG" imageanchor="1" style="display: inline; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://2.bp.blogspot.com/-EEE15mHO_Uw/VsXsinrDJwI/AAAAAAAABMA/K5Kp1IKaUS0/s640/IMG_9079.JPG" width="640" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<br />
Perto das 9h00 fomos para a sala de pré-parto, cuidadosamente
preparada pela equipe da Claudinha. Bola, colchonete, chuveiro quentinho,
banqueta, luzes apagadas, equipe reduzida, enfim... um sonho! Ali fiquei um
tempo no chuveiro quentinho enquanto pude... até que pedi a banqueta, onde
fiquei até o final.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-IdqxO0IbVEM/VsXsipf7nFI/AAAAAAAABL4/3BnRbKJgIGM/s1600/IMG_9081.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://4.bp.blogspot.com/-IdqxO0IbVEM/VsXsipf7nFI/AAAAAAAABL4/3BnRbKJgIGM/s640/IMG_9081.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Nessa hora, já entregue à <i>partolândia</i>,
e sempre amparada pelo meu amor, pude ver a querida Alicinha Kiy(pediatra n.º 1
do Davi) e nossa amiga mais que especial, Bianca Cassettari emocionadíssima,
vivendo tudo aquilo conosco e nos dando a força necessária para trazer o Davi
ao mundo de um jeito todo especial.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-XajvFAMHYxs/VsXsoIFSyZI/AAAAAAAABMI/auG6jlOsfww/s1600/IMG_9087-001.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://4.bp.blogspot.com/-XajvFAMHYxs/VsXsoIFSyZI/AAAAAAAABMI/auG6jlOsfww/s640/IMG_9087-001.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E, em meio a tanto amor, sem comandos, apenas com a sugestão
da Claudinha para que eu tentasse tocá-lo para sentir que ele estava chegando, sentindo
o choro carregado de emoção de um pai espetacular, o meu mundo se tornou mais
azul!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Assim, num parto natural humanizado, no dia 02 de setembro
de 2015 às 10h02m, Davi chegou de mansinho, calmo, com um chorinho leve que
cessou no imediato momento que veio para os meus braços entrelaçados pelos do
Thiago.</div>
<div class="MsoNormal">
Lindo, forte, saudável e com o nariz do papai (rsrsrs), com
49,5 cm e 3,280 kg, Davi foi colocado para mamar e esperamos o cordão para de
pulsar para clampeá-lo.</div>
<div class="MsoNormal">
Ficamos separados por pouquíssimos minutos, apenas para os
procedimentos indispensáveis, porém não padronizados, sempre na presença do
papai mais fresco do pedaço. Depois disso, ficamos nós três, inseparáveis, por
todo o tempo que estivemos no hospital.</div>
<div class="MsoNormal">
Ah, não posso esquecer de dizer que houve ainda o
“nascimento” da placenta, de forma natural, sem qualquer manobra ou tracionamento.
E, ao final, a melhor das notícias, períneo íntegro, sem nenhuma laceração
importante, desnecessário qualquer ponto.<br />
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-sBGH-D1o3e4/VsXsoF6NXmI/AAAAAAAABME/7yEMwZCVvxo/s1600/IMG_9113.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://4.bp.blogspot.com/-sBGH-D1o3e4/VsXsoF6NXmI/AAAAAAAABME/7yEMwZCVvxo/s640/IMG_9113.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-P3hpXRv2WwU/VsXsoBJi52I/AAAAAAAABMM/T8rifdQ0iH4/s1600/IMG_9116.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://3.bp.blogspot.com/-P3hpXRv2WwU/VsXsoBJi52I/AAAAAAAABMM/T8rifdQ0iH4/s640/IMG_9116.JPG" width="426" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-n1pHz8Rosf0/VsXsqczVlWI/AAAAAAAABMQ/to9ZVwPHOF0/s1600/IMG_9127.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://3.bp.blogspot.com/-n1pHz8Rosf0/VsXsqczVlWI/AAAAAAAABMQ/to9ZVwPHOF0/s640/IMG_9127.JPG" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-CAD6pghyXaA/VsXsrbvMDBI/AAAAAAAABMU/0v6owQ-5nGM/s1600/IMG_9142.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://4.bp.blogspot.com/-CAD6pghyXaA/VsXsrbvMDBI/AAAAAAAABMU/0v6owQ-5nGM/s640/IMG_9142.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
Quanto à dor... sim, dói, mas tenho comigo que muitas outras
coisas doem infinitamente mais. Por exemplo, a cólica renal que me acometeu
dias antes do nascimento... foi bem pior que a temida “dor do parto”,
principalmente porque a esqueci imediatamente após ter o Davi em meus braços!!!
E, sim, penso em sentir e viver essa dor mais uma vez, pelo menos!!!hahaha</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sem dúvida, posso dizer que foi a experiência mais intensa
da minha vida, que me transformou e continua me transformando diariamente, há pouco
mais de <a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a>5 meses.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pra terminar, digo que todas nós, mulheres, nascemos para
parir. Esta é a natureza.</div>
<div class="MsoNormal">
Então, se este é o seu desejo, vá em frente, informe-se,
contrate uma doula, corra atrás de um médico que realmente respeite a sua
vontade, porque PARIR vale a pena sim.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Palavras nunca expressarão suficientemente minha gratidão,
mas deixo aqui o meu “muito obrigada” a todos que participaram desse momento
conosco, especialmente a Claudinha, a Mariana e a Alicinha, que nos assistiram
de maneira espetacular!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ana Carolina.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span id="goog_1646162210"></span><span id="goog_1646162211"></span><br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-19501444651100277272015-11-05T05:30:00.000-08:002015-11-05T05:31:23.060-08:00Relato de parto da Josy - Nascimento do Henrique.<h3 style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A chegada do nosso Henrique envolve a
participação de muitas pessoas, começando com a concepção, pois devido a uma
deficiência hormonal eu não ovulo naturalmente. Foram 4 tentativas (tratamentos)
em sete anos para, finalmente, a gestação ocorrer.Durante esse processo
conhecemos pessoas muito especiais, a quem somos gratos e com as quais
dividimos essa alegria: Dra. Anaglória, Dra. Ana Gabriela, Dra. Anice, Dra.
Lucia (FMB da UNESP de Botucatu) e os demais profissionaisda UNESP que nos
acompanharam. Neste último tratamento, recebi injeções hormonais diárias
durante 2 semanas, acompanhamento ultrassonográfico periódico, uma inseminação
artificial e muitas, muitas vibrações positivas e orações de todas elas!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Juntamente a isso, eu vivia um momento especial de
terapia,autoconhecimento e empoderamento com a iluminada Lizandra Hachuy e um
processo de purificação com alimentação baseada na terapia ayurvédica com o querido
Fernando Mansur. Dessa vez, eu sentia que daria certo! Quinze dias após a
inseminação fiz a dosagem de beta-HCG e recebemos a grande notícia:
gravidíssima!! Pode parecer bobagem, mas eu sempre quis sentir o gostinho de
ver as duas barrinhas naqueles testes de farmácia... aí meu marido comprou 2
testes pra que eu vivesse essa alegria!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Estávamos grávidos!Foi uma gravidez
saudável, sem dificuldades, problemas, nem enjoos! Meu filho me acompanhou nas
mais diversas atividades e viagens necessárias para que eu finalizasse meu
doutorado. E meu amado esposo foi muito paciente, compreensivo e,
principalmente, muito participativo desde o início.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Sempre desejei o parto normal, mas
não tinha conhecimento sobre as peculiaridades dos tipos de parto. Começamos
uma peregrinação por informação e, quanto mais eu aprendia mais certeza eu tinha:
eu merecia vivenciar um parto natural humanizado, sem intervenções, sem
anestesia. Meu marido me apoiou após desfazer seus preconceitos e ampliar seu
conhecimento no assunto; a maioria das pessoas arregalava os olhos e me achava
louca, mas eu sabia o que queria e o porquê. Conhecemos nossa doula Mariana
Castello Branco e começamos a participar dos encontros do grupo de apoio ao
parto, pós parto e maternidade “Do fundo do ventre”, cujas reuniões só
aumentavam a certeza de nossa decisão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">No oitavo mês de gestação as ultrassonografias
mostravam que nosso filho estava pélvico (sentado) o que, segundo o meu até
então obstetra, não permitiriao parto normal. Estudamos mais, assistimos a
vídeos de partos pélvicos e percebemos que sim, era possível. No entanto, a
cada visita ao médico, sua insegurança quanto a esse tipo de parto o fazia
encontrar os mais diversos motivos para que eu aderisse à cesariana, mas essa
não era a minha vontade. Com ajuda da Mariana conhecemos a Dra. Claudia Magalhães
que, com seu sorriso e olhar sereno, nos conquistou à primeira vista (Gratidão
Mariana!!!). Conversamos a respeito das possibilidades: tentar a versão externa
para posicionar o bebê em apresentação cefálica ou o parto natural mesmo estando
pélvico (somente ela aceitou nos assistir nesse tipo de parto). </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Diante disso,
fiz sessões de acupuntura com a Lizandra, fiz os exercícios da Naoli e uns
exercícios de yoga que auxiliam na virada do bebê. Também tentamos a versão com
a Dra. Cláudia, mas nosso Henrique continuava pélvico.... ele já havia
escolhido nascer assim! As consultas com meu obstetra iam minando minhas
esperanças de vivenciar o parto natural. Comecei a me sentir psicologicamente
abalada e insegura, além de pressionada por ele a agendar a cesariana antes de
entrar em trabalho de parto! Não...não era essa a minha vontade!!!Algumas pessoas
começaram a nos desestimular contando histórias de tragédias em nascimentos...Sabemos
que não é por mal, mas o problema é que as pessoas projetam seus próprios medos em
algo que não é delas. E então as nossas parceiras Lizandra e Mariana nos ajudaram
a perceber que éramos nós que devíamos decidir, afinal EU era a protagonista do
MEU parto! Não foi fácil, mas nos fortalecemos muito nessa luta. Foi então que
nos responsabilizamos pelo parto do Henrique e decidimos abandonar, aos 9 meses
de gestação, o primeiro obstetra (que ainda insistia em agendar a cesariana).
Nos jogamos de corpo e alma no processo de escrever o plano de parto, tirar as
dúvidas com nossa doula Mariana e conversar com Dra. Cláudia para que ela nos
acompanhasse no parto. Infelizmente, em nosso país a maioria dos médicos indica
a cesariana em nascimentos de bebês pélvicos por desconhecerem ou não possuírem
experiência na assistência a esse tipo de parto. Nossa escolha havia nos levado
a alguém com essa experiência. Gratidão Dra., por nos receber, acolher e
auxiliar no parto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O dia 24 de fevereiro amanheceu e eu era membro da
banca de defesa de mestrado de uma amiga, mas não compareci pois não me sentia
bem. Fiquei muito chateada, chorei muito porque seria membro da banca de defesa
demestrado de uma amiga muito especial, mas segui minha intuição e fiquei em
casa, repousando. Sentia umas pontadas embaixo da barriga, mas não me
preocupei. À noite, fui à UNESP dizer para a Dra. Cláudia que nossa decisão
sobre o parto natural estava tomada e firmar nosso pedido para que ela nos
assistisse no parto. Eu e o Henrique (ainda na barriga) ouvimos tudo com muita
atenção, especialmente quando ela disse: “AhJosy, seria tão bom se ele nascesse
hoje, pois estou de plantão... no final de semana estarei fora, em um
Congresso”. Voltei para casa, com minhas 39 semanas e 5 dias de gestação,
entregando tudo ao Universo e à sua poderosa energia. Meu marido chegou da
faculdade onde é professor,trazendo um pedaço de bolo de aniversário da minha
cunhada Isabel, afinal grávidas não passam vontade (rs), e contei a ele o que
havia conversado com a Dra. Ele sorriu, confiante de que daria tudo certo. Quando
me levantei, após devorar o maravilhoso bolo prestígio, senti a bolsa rompendo e o
líquido escorrendo por minhas pernas. Meu companheiro veio ver o que estava
acontecendo e só consegui dizer “Começou amor... o Henrique está vindo!”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Terminei de arrumar minhas coisas pra levar à
maternidade, avisamos a Mariana e a Dra. Cláudia que o TP havia começado. Era
uma mistura de sensações, eu estava feliz, empolgada e ansiosa. Sabíamos o que
estava por vir, mas imaginei que a madrugada seria regada a contrações
espaçadas e iríamos ao hospital somente pela manhã. Tentei deitar e descansar
um pouco mas não consegui; à 1h da manhã as contrações já vinham a cada 10
minutos, mesmo assim optamos por não chamar a Mariana. Fui pro chuveiro tendo meu
maridocomo observador, cronometrista e fotógrafo. Sim, curtimos o momento
fazendo fotos entre e durante as contrações,que ficavam cada vez mais fortes e já
vinham a cada 5 minutos. Quando começaram a ficar mais intensas e eu comecei a
ter a sensação de que iria desmaiar (parecia que minha pressão estava baixa)
ligamos para a Dra. e seguimos para a UNESP. Ao chegar lá (3:30h), Dra. Claudia
me tranquilizou aferindo minha pressão, que estava normal (era só uma sensação
de pressão baixa), e me deu uma notícia maravilhosa ao me examinar: “Você já
está quase com dilatação total! Marido, liga pra Mariana e diz pra ela pular da
cama se quiser assistir ao parto!! (rsrsrs)”. Fomos pra sala de parto,
experimentei como deveria ser minha posição no momento da fase expulsiva do TP
(quatro apoios, ajoelhada em um colchão com o peito apoiado em uma bola –
aquelas de pilates), e nessa posição fiquei. Tive liberdade para caminhar, mas
as contrações não me permitiam. Abracei aquela bola com toda a força do mundo e
me entreguei totalmente à partolândia e ao nascimento do Henrique. Recebi o
carinho nas massagens da Mariana, água, amor e apoio do meu amado esposo João
Guilherme, o cuidado e as palavras encorajadoras da Dra. Claudia e as boas
energias da Lizandra, que não dormiu esperando notícias!!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Não tive medo em nenhum momento. Havia uma atmosfera
de paz, amor e segurança naquela sala. Quando já estava bastante cansada,
perguntei se ele estava chegando e a Dra. sugeriu que eu tentasse tocá-lo. Com
alegria pude sentir o bumbum muito próximo de sair (bebê pélvico = nasce o
bumbum primeiro) e me entreguei novamente ao trabalho de parto. Assim, às 6:48h
da manhã do dia 25 de fevereiro de 2015, Henrique veio ao mundo tranquilo,
fazendo xixi e, em silêncio, abriu os olhos. Chorou só um tiquinho e se acalmou
no meu colo (as “tias” e o papai choraram também). Pude então sentar, abraçada
pelo meu marido e com meu filho nos braços. A pediatra de plantão daquela manhã
(minhas desculpas à dra cujo nome não me recordo) avaliou os sinais vitais dele
sem tirá-lo de mim. Esperamos o cordão umbilical parar de pulsar e o valente
papai Gui o cortou dizendo mentalmente ao nosso bebê: “Meu filho, a partir de
agora você poderá seguir seu caminho neste mundo. Esse caminho será só seu, mas
papai e mamãe sempre estarão aqui para te ajudar, guiar, acudir ou só para te
dar colo”. O Henrique começou a sugar o colostro ali mesmo! Tudo o que havíamos
escrito no Plano de Parto foi respeitado. Henrique nasceu saudável, com 48cm,
3,135kg, de um parto natural e humanizado. Nasceram também a mãe Josy e o pai
João Guilherme. Houve ainda a expulsão da placenta e outra boa notícia: não
seria necessária a sutura do períneo, pois a laceração havia sido muito
pequena. Fomos pro quarto com nosso filho logo em seguida e, à tarde, eu mesma
dei o primeiro banho nele! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Essa experiência foi muito intensa, especial e
transformadora pra mim, pra nós. Sou imensamente grata a todos que participaram
destes momentos e que nos apoiaram! Foi tudo tão possível que lá mesmo na sala
de parto, enquanto esperava a saída da placenta, eu já pensava no próximo... no
próximo parto, porque não? Tenho certeza de que será tão maravilhoso quanto
este. Se parir dói???Dói, dói muito! Mas vale saborear cada momento, cada
contração, por que o que fica vivo na memória não é a dor, mas a satisfação por
ser capaz de se permitir realizar e se transformar! Nosso corpo é preparado
para isso, e a natureza, assim como as peculiaridades de cada organismo,
precisam ser respeitadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Se você, que está lendo esse relato, tem vontade de
parir de forma natural, não desista! Informe-se, procure e participe de grupos
de apoio ao parto humanizado, contrate uma doula e procure assistência médica
que possibilite isso de verdade, não só na teoria. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ah... e se é possível dar à luz a um bebê pélvico de
forma natural? Sim, é possível! E me orgulho muito por ter vivenciado isso de
forma tão intensa, real, por ter me partido ao meio e renascido totalmente nova
deste processo. Estamos há 8 meses vivendo intensamente a
maternidade/paternidade real, vencendo desafios, dificuldades e curtindo cada
conquista do nosso filho!<a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Nossa eterna gratidão à você, Mariana, por todo
apoio durante essa maravilhosa experiência até os dias de hoje! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-HTKs7tkuKRQ/VjtZVc9h3OI/AAAAAAAABK0/iqCTQf80zXQ/s1600/Josy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="468" src="http://4.bp.blogspot.com/-HTKs7tkuKRQ/VjtZVc9h3OI/AAAAAAAABK0/iqCTQf80zXQ/s640/Josy.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-19946901136529313962015-01-23T16:04:00.003-08:002015-02-09T15:48:06.720-08:00A chegada de Valentim!! Um relato muito especial<h3 style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Minha
gestação e meu parto, uma experiência transcendental de amor!!!</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Bom, como prometi para minha querida doula e
amiga Mariana Castelo Branco, chegou o momento de relatar o meu parto e partida
do nosso amado filho Valentim.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No dia 01 de Março de 2014, após 1 dia de
atraso de minha menstruação resolvi fazer um teste de gravidez de farmácia e lá
estavam os dois risquinhos. Um susto imenso, pois não achávamos que
engravidaríamos tão fácil... mas, a gravidez foi bem vinda, pois já estávamos
juntos há 4 anos. Para nossa família foi imensa alegria!</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Então chegou o momento de buscar um obstetra
pensando já no parto que eu gostaria de ter, reflexão esta que eu já vinha
tendo muito antes de engravidar.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Eu tenho plano de saúde e passei por algumas
consultas com ginecos e obstetras para tentar discutir possibilidades de partos
naturais, muito antes de engravidarmos e me deparei com propostas de partos
normais acompanhadas de pagamentos de taxas, que quase pagam um parto
domiciliar, só para o obstetra aguardar meu trabalho de parto... é, triste
realidade.</span></span></h3>
<h3 style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Como sempre fui muito ideológica e lutei
contra a mercantilização de serviços e processo, seria incompatível aceitar uma
cesariana sem que houvesse real indicação. EU QUERIA UM PARTO NATURAL, com tudo
o que eu tinha direito!!!</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por sorte, ao me consultar com uma nutri,
antes mesmo de engravidar, ela me indicou uma obstetra, do SUS, na UNESP de
Botucatu. Ao saber do resultado, eu realmente estava grávida, contatei a
obstetra, a Claudinha e comecei minha jornada rumo a maternidade!</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Claudinha me passou muitas coordenadas e
uma delas a importância de uma doula, e assim, cheguei até a Mariana. Conversamos,
nos conhecemos e nos gostamos!</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os exames começaram e tudo estava normal. Eu
não tinha enjoos e nem mal estar...que ótimo, pois muitas mães relatavam coisas
horríveis de começo de gestação. Pelos ultrassons víamos que corria tudo bem
com o bebê, apesar dele ainda ser bem pequenininho.</span></span></h3>
<h3 style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aos 3 meses ao sabermos o sexo do bebe,
soubemos também que ele tinha uma pequena onfalocele. Quase aos 4 meses fizemos
novo ultrassom, com o bebe já maiorzinho e soubemos que além da onfalocele ele
tinha uma má formação incompatível com a vida...</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nossa obstetra nos acolheu e pontuou que por
se tratar de uma má formação que não possibilitaria a vida de nosso filho após
o nascimento, tínhamos direito, caso fosse nosso desejo, de solicitarmos
interrupção da gestação judicialmente.<br /> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Naquele momento meu mundo e de meu marido
desabaram.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No caminho para a casa, muitas coisas
passavam pela minha mente, inclusive as aulas sobre políticas públicas para
pessoas com deficiência, na qual eu apresentava uma peça de teatro sobre uma mãe
que descobria que o filho era deficiente, logo após o nascimento... é, de fato,
aquilo que eu apresentava nas aulas para outras turmas na faculdade, naquele
momento aconteciam comigo. Todos os meus sonhos de mãe começaram a desabar.</span></span></h3>
<h3 style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Foi ai que tudo virou de ponta cabeça. Meu
marido e eu refletimos sobre interromper ou não a gestação, e decidimos juntos que
NÃO interromperíamos.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Foi um choque, piramos, choramos, brigamos
com Deus, quase nos divorciamos, mas o universo nos aproximou de pessoas que
poderiam verdadeiramente nos ajudar em nossa decisão já tomada e toda a jornada
que havia pela frente: iríamos com nosso bebê até onde ele conseguisse.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Surgiu em nossa vida novas pessoas, antigos
amigos reapareceram, outros estreitaram vínculos conosco e assim seguimos uma
maratona de terapias, psicoterapias, constelação familiar, homeopatias,
florais, reikes, conselhos com amigos de notória evolução espiritual,
comidinhas especiais trazidas pelas amigas, entre outros mimos.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nossa tristeza maior passou e então
conseguimos nos conectar verdadeiramente ao nosso Valentim, que apesar do
diagnóstico, quando ainda em gestação estava vivo e bem vivo... rsrsrs. Ele
pulava, chutava, cutucava, virava e quando eu achava que algo de “inesperado”
poderia estar acontecendo com ele, nos conectávamos e ele logo mexia, como se
dissesse... “mamãe, ainda estou aqui”.</span></span></h3>
<h3 style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Tudo o que eu comia logo pensava... “uhhhhh
filho, a mamãe adora essa comida, experimenta...”. Meu esposo desenhava o
Valentim em minha barriga de caneta e assim seguíamos, uma hora mais feliz e
outras menos.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mariana, nossa doula, soube da situação...
nosso filho, ao nascer, morreria... e mesmo assim continuou conosco. Mariana
foi um presente para nós, principalmente por aceitar partilhar conosco momento
tão delicado. Conversamos bastante, combinamos o que e como faríamos, contei de
meus desejos e fizemos um plano de parto, abordando inclusive o que aconteceria
com Valentim ao nascer.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Todo
esse processo foi difícil e lindo ao mesmo tempo, como dizia nossa homeopata,
chegava a ser poético. Tivemos inúmeras experiências transcendentais no
período, que serão em breve todas relatadas em um livro que escreverei contando
detalhadamente toda essa jornada com Valentim.</span></span></h3>
<h3 style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Com 38 semanas, no dia 24 de outubro de 2014,
em casa, após um dia como tantos outros, quando dirigindo fui a algumas lojas,
a floricultura... por volta das 19 horas a minha bolsa rompeu. E que
incrível... o líquido jorrava pernas à baixo e Valentim ainda se mexia.
Imediatamente liguei para a Mariana e disse que eu queria ter contrações...
“cadê as tais contrações que falam”... Mariana riu e disse, “calma, você as terá”.
Me orientou a banhos quentes, chazinho e cobertores para aumentar a temperatura
do meu corpo e então efetivamente entrar em trabalho de parto. Combinamos que
eu só iria ao hospital (20 km de distância de onde moro) quando estivesse quase
nascendo.</span></span></h3>
<h3 style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Lá fui eu, feliz e triste ao mesmo tempo,
pois realizaria meu sonho de parir naturalmente, já que tudo estava bem comigo,
mas perderia meu filho amado. Olhei pra isso e decidi ficar apenas com a
felicidade daquele momento.<br /> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Meu marido fez um chá, ouvi um mantra debaixo
do chuveiro, fiz exercício de agachamento para favorecer o encaixe do bebe, fiz
concentração me alinhando às forças da terra e do universo e pedi a força da
maternidade de minhas antepassadas.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Às 22 horas comecei a sentir as primeiras e
pequenas contrações, meu marido e eu rimos, porque eu dizia.... “será que é só
isso”.... kakakak. As contrações seguiram até as 00hs. Nesse período eu comi
frutas, tive diarreia, queria organizar a casa (meu marido não permitiu) kakaka.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pensávamos...quanta beleza há no organismo
que regula as contrações certinhas... que incrível!!! Estávamos animados, não
tínhamos medo, pois antes do parto já havíamos construído em nossa imaginação
tudo para a nossa “boa hora”, a hora do parto, detalhadamente...e tudo foi
perfeito, como havíamos imaginado, do jeitinho que eu desejava.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">À meia-noite as contrações cessaram e eu
dormi até as 3 horas da manhã, quando acordei verdadeiramente com contrações,
sequenciadinhas e mais longas. Fui novamente ao chuveiro e lá fiquei... liguei
para Mariana que nos aconselhou a ficarmos ainda em casa e no chuveiro e assim
fizemos. As 4:00 horas da manhã pedi ao meu marido que ligasse para a Mariana,
pois a dores haviam piorado e eu já não suportava... aí então seguimos
imediatamente para a UNESP.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Durante o caminho eu não conseguia proferir
uma só palavra, pois as contrações exigiam de mim muita respiração. Ao chegar
ao hospital as contrações eram menos espaçadas e mais longas....sentia que eu
já não estava totalmente em mim, não respondia a perguntas que me faziam na
recepção... eu estava em outra órbita... a tal partolândia se aproximava </span><span style="font-family: Wingdings; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Arial; mso-symbol-font-family: Wingdings;">J</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">.</span></span></h3>
<h3 style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 115%; text-indent: 35.4pt;">As 5:15 horas fui levada ao quarto, onde
Mariana e minha obstetra Claudia que também estava lá, prepararam tudo com bola
de yoga, cadeira de parto, biombo na porta e máquina fotográfica à posto...
kakaka (eu queria fotos, como qualquer mãe, né!).</span></h3>
<h3 style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Já em outro planeta eu andava de um lado para
o outro sentindo as contrações. Ainda que todos me aconselhassem a me sentar na
bola e fazer exercícios de agachamento eu insistia em ficar de um lado para
outro, sentindo as contrações... essa liberdade de fazer o que meu corpo pedia
era incrível... eu não queria me deitar, não queria me sentar, eu queria andar...
eu e minhas contrações. Meu corpo sabia que isso era necessário naquele
momento.</span></span></h3>
<h3 style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando senti que não mais aguentaria tantas
contrações senti algo que começava a apontar entre minhas pernas, aí sentei-me
na cadeira de parto (com meu marido atrás me segurando) e a médica ao me
examinar, em tom firme, chamou a enfermeira, pois eu já estava coroando... a
cabecinha de Valentim já estava apontada... então num suspiro e com minha
ultima grande contração, Valentim chegou às 6:30 horas da manhã do dia 25.</span></span></h3>
<h3 style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Valentim chegou já sem vida, como já sabíamos
que aconteceria, mas chegou em paz, com toda a beleza de um grande parto
natural, veio aos nossos braços para nos conhecermos e nos reconhecermos. Ficou
conosco tempo suficiente para estreitarmos nossos laços de amor. Éramos só
gratidão e sentimento de dever cumprido. Após um tempo entregamos nosso filho para
Mariana e Claudia, que com todo amor, o levaram para iniciar a coleta de
materiais para exames. Duas horas após o parto estávamos de alta médica,
fisicamente inteira e emocionalmente equilibrada e conectada ao universo. Antes
de sair do hospital ainda tomei um café da manhã reforçado!</span></span></h3>
<h3 style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Assim ficamos por todo o dia, mesmo durante o
enterro dele, que foi no mesmo dia, equilibrados e gratos por termos tido a
oportunidade de conhecê-lo.<br /> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Outras coisas lindas e intrigantes
aconteceram, mas estas farão parte do material que escreveremos em breve.</span></span></h3>
<div>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-x0dWba1aSfs/VMLhOas_n0I/AAAAAAAABIs/yJumEdpZQ9k/s1600/Valentim.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-x0dWba1aSfs/VMLhOas_n0I/AAAAAAAABIs/yJumEdpZQ9k/s1600/Valentim.jpg" height="425" width="640" /></a></div>
<h3 style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 115%; text-indent: 35.4pt;">Aproveito esse relato, para agradecer a todos
que estiveram ao nosso lado durante essa gestação, nos dando curas, terapias,
alegrias, confortos, conselhos e amor,a nós e ao nosso Valentim. Já pedimos ao
universo que acolha cada uma destas pessoas que nos ajudaram, dando-lhes o mesmo
amor e gratidão que sentimos pela experiência vivida.</span></h3>
<h3 style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Tudo o que vivemos nos transformou e o parto
natural foi a experiência mais transcendental que nos aconteceu até agora na
vida. Parir vale muitooooooooo a pena, é realmente uma relação de amor e um
sentimento de existência!</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">NOSSO MUITO OBRIGADO!</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span></span></h3>
<h3 style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Miriam </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">MalacizeFantazia</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> e Fagner </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Sanches Javara</span></h3>
Unknownnoreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-42484129472115296632014-12-16T17:19:00.002-08:002014-12-16T17:22:02.164-08:00O parto da placenta: 10 passos para estragar completamente o terceiro estágio do parto<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-idYgnJ1iemk/VJDarViljCI/AAAAAAAABIM/5tbsjR7sa14/s1600/placenta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-idYgnJ1iemk/VJDarViljCI/AAAAAAAABIM/5tbsjR7sa14/s1600/placenta.jpg" height="400" width="265" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<ol class="font_8" dir="ltr" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #303030; font-family: 'open sans', sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: normal; list-style-image: initial; list-style-position: initial; margin: 0px 0px 0px 0.5em; outline: 0px; padding: 0px 0px 0px 1.3em; vertical-align: baseline;">
<li style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: inherit; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Assim que o bebê nascer, esqueça tudo o que você sabe sobre regulação hormonal do parto (o parto não acaba enquanto não nasce a placenta) e necessidades das mulheres em trabalho de parto: acenda a luz, gargalhe de felicidade pelo parto, deixe que outras pessoas entrem no quarto, fale excitadamente e sem parar com a mulher, discuta como foi legal o parto com a mulher e todos à volta, nos mínimos detalhes, incluindo horários, aspectos técnicos etc.</li>
<li style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: inherit; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div class="font_8" dir="ltr" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-stretch: normal; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Coloque o bebê sobre a mãe (você já aprendeu isso, né?), mas o enrole bastante com panos e coloque logo a touca, de modo que o contato pele a pele (estímulo para a liberação de ocitocina) não passe de um contato pano-a-pele e que aquele cheiro inebriante da cabecinha do bebê pelo qual muitas mulheres ficam completamente vidradas (estímulo para a liberação de ocitocina) fique bem encoberto pela touquinha fofa. Isso tudo pra evitar que eles congelem numa sala que não deveria estar fria, mas está.</div>
</li>
<li style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: inherit; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div class="font_8" dir="ltr" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-stretch: normal; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Fique checando sem parar se o cordão ainda pulsa (o que em tese pode fazer com que ele pare antes, se realmente houver uma resposta de vasoconstrição à manipulação excessiva do cordão, como eu acredito que há) e, assim que achar que parou de pulsar, clampeie imediatamente e tire o bebê da mãe para que ele e/ou ela possam ser examinados mais facilmente.</div>
</li>
<li style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: inherit; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div class="font_8" dir="ltr" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-stretch: normal; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Assim que o cordão estiver clampeado, passe o bebê para que alguém possa examiná-lo, limpa-lo e vesti-lo (para acabar de vez com o contato pele a pele e às vezes inclusive retirando o bebê do campo visual da mãe). Se ele começar a chorar por isso e a mãe começar a ficar angustiada ou preocupada, não se importe, diga alguma coisa reconfortante pra ela e ignore que a adrenalina (medo – preocupação – tensão) tem ação contrária à da ocitocina (necessária para a dequitação e um terceiro estágio seguro).</div>
</li>
<li style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: inherit; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div class="font_8" dir="ltr" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-stretch: normal; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Aproveite que o bebê já saiu do colo da mãe e o cordão já está clampeado e comece a cutucar, digo, examinar o períneo. Talvez, inclusive, você já possa passar uma gaze e jogar um soro ou solução (incômodo e dolorido para muitas) para verificar a extensão e profundidade de uma possível laceração ou até mesmo dar uns pontinhos (incômodo e dolorido para a absoluta maioria) para agilizar! (ciclo medo – tensão – dor manda lembranças, afinal ele só é realmente relevante durante o trabalho de parto, como você já decorou dos livros)</div>
</li>
<li style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: inherit; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div class="font_8" dir="ltr" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-stretch: normal; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Se nesse intervalo (estimo uns 15 ou 20 minutos desde o nascimento, se você foi bem ágil nos passos anteriores) a placenta ainda não saiu, comece a franzir a testa e olhar para a mulher e para o cordão pendurado para fora da vagina dela com uma cara tensa e preocupada. Balbucie alguma coisa e troque olhares com seu assistente. Balance a cabeça com cara de quem está considerando atacar, digo, intervir. Fique sempre em cima, não deixe a mulher em paz nenhum minuto, a qualquer mínima queixa dela, pergunte com o olho arregalado: É CONTRAÇÃO? ESTÁ VINDO UMA CONTRAÇÃO?</div>
</li>
<li style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: inherit; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div class="font_8" dir="ltr" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-stretch: normal; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Se estiverem vindo contrações ou se não estiverem vindo contrações, comece a checar sem parar o útero. Aproveite pra massagear vigorosamente, tracionar o cordão, sem nunca esquecer de reforçar que tudo ali é um perigo e que é preciso estar atento e forte, já que uma hemorragia (fale essa palavra) pode acontecer a qualquer minuto. Comece a trazer materiais para perto dela. Tilintar de ferros seria excelente nessa fase.</div>
</li>
<li style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: inherit; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div class="font_8" dir="ltr" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-stretch: normal; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Se o bebê estiver já vestido e penteado, além de bem enrolado em mantinhas coloridas, traga-o para perto da mãe, já que você aprendeu que é importante colocar o bebê ao seio se houver uma preocupação com a retenção da placenta (diga essas palavras também, com a testa franzida). Como você está cutucando a mãe sem parar, talvez ela não queira ficar com o bebê no colo, mas você, muito diligente, diz pra ela que ela PRECISA botar ele ao seio.</div>
</li>
<li style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: inherit; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div class="font_8" dir="ltr" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-stretch: normal; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Nesse ponto, você recrute alguém (doula ou assistente ou pediatra) para colocar o bebê ao seio materno efetivamente. Mesmo que ela não deseje ou mesmo que ele não deseje e chore e recuse. Diga que é fundamental que ele mame AGORA para ajudar a PLACENTA RETIDA a sair e evitar uma HEMORRAGIA. Tudo isso de forma incisiva, para a mulher ficar bem nervosa a cada vez que ela não conseguir e/ou o bebê chorar no peito.</div>
</li>
<li style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: inherit; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div class="font_8" dir="ltr" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-stretch: normal; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Se tudo isso tiver funcionado, o terceiro estágio já estará todo bagunçado e você já terá comprometido a famosa “hora de ouro” (a primeira hora pós-parto em que o bebê e a mãe devem passar pelo imprinting, pelo reconhecimento, além de aproveitarem o nível máximo de ocitocina circulante que têm em seu organismo para que todas as adaptações necessárias aconteçam de forma tranquila e segura). Nesse momento, provavelmente já terá se passado a primeira hora e você terá, oficialmente, uma retenção placentária em curso. Talvez até uma leve atonia uterina e um sangramento aumentado. Pronto! É chegada a hora de você intervir de forma eficaz e imediata para corrigir esses processos patológicos que você mesmo causou. Parabéns!</div>
</li>
</ol>
<div>
<span style="color: #303030; font-family: open sans, sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="color: #303030; font-family: open sans, sans-serif;"><span style="font-size: 14px;">Fonte: <a href="http://www.levatrice.com/#!placenta/cg1b" target="_blank">Aqui</a></span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-70061693653777070492014-12-13T14:23:00.000-08:002014-12-13T14:28:28.915-08:00Grupo de Apoio ao Parto, Pós Parto e MaternidadeEu ando bem ausente por aqui, mas também cheia de novidades!<br />
<br />
Depois de muito procurar um espaço para montar um grupo de apoio em Botucatu, finalmente uma bela parceria aconteceu!<br />
A Lizandra, psicóloga do <a href="http://www.bodhigaia.com/" target="_blank">Bodhi Gaia - Espaço Terapêutico</a>, caiu de paraquedas na minha cabeça kkkkkk...<br />
E foi assim que finalmente, o grupo começou!!<br />
No dia 27 de novembro aconteceu nosso primeiro encontro! Foi lindo!!! Fizemos uma apresentação do Filme "Le premier Cri" e então nasceu..."Do Fundo do Ventre" - Grupo de Apoio ao Parto, Pós Parto e Maternidade.<br />
<br />
E o segundo encontro também já aconteceu... e foi demais!<br />
Fizemos uma roda de Bate papo com a obstetra Dra. Claudia Garcia Magalhães.<br />
Falamos sobre Parto Humanizado, e vários mitos em relação a este assunto foram questionados.<br />
<br />
Agora demos uma pausa...voltamos em 2015 com muitas novidades!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Y3TWF0Nkv2Y/VIy6B7azwAI/AAAAAAAABEc/Ea38Tm8asec/s1600/DSC_5125.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Y3TWF0Nkv2Y/VIy6B7azwAI/AAAAAAAABEc/Ea38Tm8asec/s1600/DSC_5125.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-hb0tm3y-sxk/VIy57xySWYI/AAAAAAAABEM/oFxQfPJGA_Y/s1600/DSC_5132.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-hb0tm3y-sxk/VIy57xySWYI/AAAAAAAABEM/oFxQfPJGA_Y/s1600/DSC_5132.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-zbP0633oqDw/VIy57_AovbI/AAAAAAAABEQ/-ydXwTRrek4/s1600/DSC_5133.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-zbP0633oqDw/VIy57_AovbI/AAAAAAAABEQ/-ydXwTRrek4/s1600/DSC_5133.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-fB4NYwu0Gqk/VIy6KQoN1RI/AAAAAAAABEs/3YmTZhBpzBI/s1600/DSC_5134.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-fB4NYwu0Gqk/VIy6KQoN1RI/AAAAAAAABEs/3YmTZhBpzBI/s1600/DSC_5134.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Q049BuUcYBg/VIy6LA24IsI/AAAAAAAABE0/PU1O2IizuD0/s1600/DSC_5136.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Q049BuUcYBg/VIy6LA24IsI/AAAAAAAABE0/PU1O2IizuD0/s1600/DSC_5136.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-TFzhyB56kxs/VIy6HdTcP-I/AAAAAAAABEk/l_BZ7dSjrKg/s1600/DSC_5138.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-TFzhyB56kxs/VIy6HdTcP-I/AAAAAAAABEk/l_BZ7dSjrKg/s1600/DSC_5138.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-iPLLmCxd9Xc/VIy6WNjRenI/AAAAAAAABE8/wMgQ9tY6AwI/s1600/DSC_5141.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-iPLLmCxd9Xc/VIy6WNjRenI/AAAAAAAABE8/wMgQ9tY6AwI/s1600/DSC_5141.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-PepSq98H4EY/VIy6lj5u0ZI/AAAAAAAABFM/ikCGL2aN2oI/s1600/DSC_5153.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-PepSq98H4EY/VIy6lj5u0ZI/AAAAAAAABFM/ikCGL2aN2oI/s1600/DSC_5153.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-QYBAX9TtJR8/VIy6a7DXHZI/AAAAAAAABFE/K5do1Nn9zKw/s1600/DSC_5155.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-QYBAX9TtJR8/VIy6a7DXHZI/AAAAAAAABFE/K5do1Nn9zKw/s1600/DSC_5155.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-mghCn2hdczw/VIy6nMXSxxI/AAAAAAAABFU/SL2m1jxsswA/s1600/DSC_5158.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-mghCn2hdczw/VIy6nMXSxxI/AAAAAAAABFU/SL2m1jxsswA/s1600/DSC_5158.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Ike0iaG6DUU/VIy6zKxYQ4I/AAAAAAAABFc/f3VaO_KHHHs/s1600/DSC_5165.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Ike0iaG6DUU/VIy6zKxYQ4I/AAAAAAAABFc/f3VaO_KHHHs/s1600/DSC_5165.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-vtxt-lO2A6M/VIy623eI6lI/AAAAAAAABFg/LYrDpYhcHJk/s1600/DSC_5172.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-vtxt-lO2A6M/VIy623eI6lI/AAAAAAAABFg/LYrDpYhcHJk/s1600/DSC_5172.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-lqAeSs6QFfo/VIy69NVgmGI/AAAAAAAABFs/OlzkxvD3oO8/s1600/DSC_5178.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-lqAeSs6QFfo/VIy69NVgmGI/AAAAAAAABFs/OlzkxvD3oO8/s1600/DSC_5178.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-PIOW3ezOpMU/VIy7NfcxsqI/AAAAAAAABF0/NwNWKvwzVgY/s1600/DSC_5190.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-PIOW3ezOpMU/VIy7NfcxsqI/AAAAAAAABF0/NwNWKvwzVgY/s1600/DSC_5190.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-0k4_1LQY4ms/VIy7OFCSPAI/AAAAAAAABF8/yBDm-qxgRcQ/s1600/DSC_5204.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-0k4_1LQY4ms/VIy7OFCSPAI/AAAAAAAABF8/yBDm-qxgRcQ/s1600/DSC_5204.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-u-BQQfXSvKI/VIy7SNTls9I/AAAAAAAABGE/AxeLuFaOq68/s1600/DSC_5210.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-u-BQQfXSvKI/VIy7SNTls9I/AAAAAAAABGE/AxeLuFaOq68/s1600/DSC_5210.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-VjUzWD6Robo/VIy7iCTnB6I/AAAAAAAABGM/qZP_Bz-38W0/s1600/DSC_5211.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-VjUzWD6Robo/VIy7iCTnB6I/AAAAAAAABGM/qZP_Bz-38W0/s1600/DSC_5211.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-UqJtjmowFj8/VIy7rTdbnJI/AAAAAAAABGc/2V_ScXHbuNo/s1600/DSC_5212.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-UqJtjmowFj8/VIy7rTdbnJI/AAAAAAAABGc/2V_ScXHbuNo/s1600/DSC_5212.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-a3cnvvEn2IE/VIy7oMqyPKI/AAAAAAAABGU/FbZIHpc7PT0/s1600/DSC_5230.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-a3cnvvEn2IE/VIy7oMqyPKI/AAAAAAAABGU/FbZIHpc7PT0/s1600/DSC_5230.jpg" height="420" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-P8rcGBiaj-4/VIy891CR6eI/AAAAAAAABGo/vbEdhrEpt5E/s1600/10805319_10204649361627797_1642495858_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-P8rcGBiaj-4/VIy891CR6eI/AAAAAAAABGo/vbEdhrEpt5E/s1600/10805319_10204649361627797_1642495858_n.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-qGa7doSrrNM/VIy894ZOWNI/AAAAAAAABGs/HTOYKF-t1KM/s1600/10834011_10204649356427667_1862018633_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-qGa7doSrrNM/VIy894ZOWNI/AAAAAAAABGs/HTOYKF-t1KM/s1600/10834011_10204649356427667_1862018633_n.jpg" height="425" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-6ehZkRXdZq8/VIy897IdDRI/AAAAAAAABGw/F2h5a3ADmgM/s1600/10836262_10204649361787801_199512130_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-6ehZkRXdZq8/VIy897IdDRI/AAAAAAAABGw/F2h5a3ADmgM/s1600/10836262_10204649361787801_199512130_n.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-LCtTWHMEcd8/VIy8-4apj6I/AAAAAAAABG8/RUNzpu74uAA/s1600/10841216_10204649353307589_1001302056_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-LCtTWHMEcd8/VIy8-4apj6I/AAAAAAAABG8/RUNzpu74uAA/s1600/10841216_10204649353307589_1001302056_n.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-qtjdUErkU1c/VIy8_HPnRqI/AAAAAAAABHE/iLEv3-MyqjY/s1600/10841569_10204649342347315_1474029804_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-qtjdUErkU1c/VIy8_HPnRqI/AAAAAAAABHE/iLEv3-MyqjY/s1600/10841569_10204649342347315_1474029804_n.jpg" height="464" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-SRDaht4mfeM/VIy8_nH-THI/AAAAAAAABHI/K9FEDud50uA/s1600/10846908_10204649340707274_1701343076_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-SRDaht4mfeM/VIy8_nH-THI/AAAAAAAABHI/K9FEDud50uA/s1600/10846908_10204649340707274_1701343076_n.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-RVK-GuNiwQw/VIy8_7RjPAI/AAAAAAAABHQ/PvdCPHFgA78/s1600/10846982_10204649342707324_91951966_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-RVK-GuNiwQw/VIy8_7RjPAI/AAAAAAAABHQ/PvdCPHFgA78/s1600/10846982_10204649342707324_91951966_n.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-B3tJg3rKA18/VIy9AWB2NYI/AAAAAAAABHc/iLA9K5QQYEY/s1600/10859335_10204649360347765_288154679_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-B3tJg3rKA18/VIy9AWB2NYI/AAAAAAAABHc/iLA9K5QQYEY/s1600/10859335_10204649360347765_288154679_n.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-Oz2wLO0j4sc/VIy9Ajd5D0I/AAAAAAAABHg/1_1KXzdVDxY/s1600/10859715_10204649358787726_1460911843_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-Oz2wLO0j4sc/VIy9Ajd5D0I/AAAAAAAABHg/1_1KXzdVDxY/s1600/10859715_10204649358787726_1460911843_n.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-riTh9sMvLfw/VIy9BHnqL8I/AAAAAAAABHw/ZFkLuvd8yVg/s1600/10863488_10204649352867578_728706423_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-riTh9sMvLfw/VIy9BHnqL8I/AAAAAAAABHw/ZFkLuvd8yVg/s1600/10863488_10204649352867578_728706423_n.jpg" height="478" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-FU8_1qggIHo/VIy9BDBEIOI/AAAAAAAABH4/t3fGLSjnaTo/s1600/10863609_10204649345227387_1241572369_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-FU8_1qggIHo/VIy9BDBEIOI/AAAAAAAABH4/t3fGLSjnaTo/s1600/10863609_10204649345227387_1241572369_n.jpg" height="426" width="640" /></a></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-11751088446044541242014-11-10T05:00:00.003-08:002014-11-10T05:00:50.438-08:00As Fases do Trabalho de Parto<h2>
<br /></h2>
Acho que uma das maiores preocupações da mulher grávida é com o trabalho de parto. Digo isso pois vejo mulheres que já tiveram filhos e que ainda assim desconhecem os detalhes do processo de nascimento, e ainda se dizem curiosas.<br />
<br />
Como doula, meu trabalho essencial é desmistificar o processo do parto, quebrando os mitos que o cercam à base de informações científicas (e muitos esquemas!). Também utilizo informações “pescadas” de relatos, entrevistas, vídeos e conversas que tive com gestantes e profissionais da àrea.<br />
<br />
<h3>
O trabalho de parto se divide em seis partes:</h3>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-BGQlZ14W8Qg/VGCw9b99wgI/AAAAAAAABCE/kXb5UdgGpyE/s1600/Trabalho%2Bde%2Bparto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-BGQlZ14W8Qg/VGCw9b99wgI/AAAAAAAABCE/kXb5UdgGpyE/s1600/Trabalho%2Bde%2Bparto.jpg" height="481" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<b>- Os pródromos</b><br />
<b>- A fase latente</b><br />
<b>- O trabalho de parto ativo</b><br />
<b>- A fase de transição</b><br />
<b>- O período expulsivo</b><br />
<b>- A dequitação da placenta</b><br />
<br />
<br />
<h3>
Os Pródromos</h3>
<br />
Os pródromos são o início do trabalho de parto. Sua característica é a presença de contrações irregulares do útero. Um desconfortozinho que vai e vem, às vezes pára, depois vem mais forte, depois pára de novo por um tempo, etc. Os pródromos podem durar bastante tempo, até dias. Em alguns relatos as mulheres sentem contrações todos os dias em um determinado horário, depois elas cessam, e isso durante até algumas semanas, antes de realmente entrar em TP.<br />
<br />
A saída do tampão mucoso, que as mulheres tanto ouvem falar, também pode acontecer nessa fase, e é um dos sinais visíveis de que o TP se aproxima. O tampão é geralmente descrito como tendo uma textura que parece clara de ovo ou meleca de nariz, um muco que pode sair com rastros de sangue. Algumas mulheres percebem apenas umas manchinhas avermelhadas na calcinha.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-JmFvUWwBixM/VGCxu4w9nGI/AAAAAAAABCM/ns3WvmSC18Y/s1600/tamp%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-JmFvUWwBixM/VGCxu4w9nGI/AAAAAAAABCM/ns3WvmSC18Y/s1600/tamp%C3%A3o.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Quando as contrações passam a ser mais ritmadas, de 20 em 20 minutos, de 15 em 15, etc. a gestante entra na segunda fase, a fase latente do trabalho de parto.<br />
<br />
<h3>
A Fase Latente</h3>
<br />
Quando a gestante começa a sentir contrações ritmadas, de 20 em 20 minutos, de 15 em 15, etc. ela pode considerar que entrou realmente em trabalho de parto. As contrações são responsáveis por empurrar a cabeça do bebê sobre o colo do útero, produzindo a dilatação, e também por enviar um sinal para o bebê de que é hora de se preparar para nascer, e ajudá-lo a se posicionar para sair.<br />
Uma coisa relatada por muitas mulheres nesse momento é um pico de energia inexplicável. Algumas sentem uma vontade louca de andar, correr, pular, outras ligam o "modo faxina" e limpam tudo, organizam a casa, as roupinhas do bebê, a bagagem da maternidade... É interessante observar que, nessa hora, geralmente é recomendado que a gestante tente descansar, dormir um pouco, para guardar forças para os momentos mais cansativos do parto, sendo que, na maioria dos casos, é o que ela MENOS quer fazer!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-JWQir3IwVy4/VGCyx7avF8I/AAAAAAAABCc/vkfiqoVAJzE/s1600/1al.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-JWQir3IwVy4/VGCyx7avF8I/AAAAAAAABCc/vkfiqoVAJzE/s1600/1al.jpg" height="400" width="266" /></a></div>
<br />
<br />
A fase latente é um momento muito interessante, pois é muito cedo para ir para a maternidade, as dores são suportáveis, e o casal está em casa, sabendo da chegada iminente do bebê. Muita coisa acontece neste momento. É um momento em que muitos casais aproveitam para se reconectar, se abraçam, se emocionam. As interações amorosas, carinhos, chamegos, beijos apaixonados, e até mesmo uma relação sexual (se a bolsa amniótica ainda não tiver rompido), são muito bem-vindas, pois iniciam o trabalho de liberação de ocitocina, o hormônio do prazer, que é tão importante durante o TP.<br />
<br />
Para algumas mulheres que não resolveram bem seus conflitos emocionais durante a gestação, este pode ser um momento difícil, onde o medo e a angústia aumentam, ou onde ela fica tão sensível que chora por tudo. É bom que isso aconteça agora, quando o trabalho de parto ainda não começou a ficar muito intenso, e é importante deixar que ela "bote para fora", chore tudo que tiver de chorar, diga tudo que quiser dizer. Assim, na hora do parto, ela poderá se concentrar, sem estar presa à esses outros assuntos, que, por incrível que pareça, são capazes de travar completamente o parto, quando não resolvidos. Quando a gestante passa a sentir contrações mais próximas umas das outras, de 6 em 6 ou 5 em 5 minutos de intervalo (mais ou menos 5cm de dilatação), ela entra na chamada fase ativa do trabalho de parto.<br />
<br />
<h3>
O Trabalho de Parto Ativo</h3>
<br />
O trabalho de parto ativo é marcado pela presença de contrações regulares, de 5 em 5 minutos em Média, que vão ficando cada vez mais próximas e intensas.<br />
Nessa hora, o papel dos hormônios é essencial. A mulher em trabalho de parto libera um coquetel de hormônios, cujo ingrediente principal é a ocitocina endógena (produzida pela própria mulher, na hora do orgasmo e do parto) que, além de produzir contrações uterinas, é um anestésico natural: ela traz uma sensação de bem-estar e prazer. Conforme as contrações vão ficando mais fortes, o corpo vai produzindo mais ocitocina, na medida certinha para aniquilar a dor, completamente. Por isso, assim que a contração para, a dor também para, e a mulher que consegue relaxar entre as contrações se sente muito bem. A ocitocina endógena ajuda a aumentar as contrações E a aliviar a dor ao mesmo tempo. Muito perfeito, não? Enquanto a mãe recebe este coquetel de hormônios, o bebê também recebe umas mensagens químicas específicas que o preparam para o nascimento. Até a hora do parto, o bebê esteve dentro do líquido amniótico, treinando os movimentos de engolir e respirar lá dentro. Ele com certeza tem líquido amniótico dentro do estômago e dos pulmões. Mas ele também está PRODUZINDO líquido nos pulmões, que servem para impedir que os alvéolos se esvaziem completamente e grudem. Na hora em que o TP ativo começa, o bebê recebe uma mensagem química: ele pára de produzir líquido nos pulmões e passa a reabsorver o líquido que já tem lá. É nesse momento que o amadurecimento dos pulmões acontece. E é por isso que as doulas são tão chatas com essa história de "deixar o TP, pelo menos, começar naturalmente", porque, realmente, para o bebê, faz uma diferença enorme!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-oFDqpLGU0LU/VGCzIhASNsI/AAAAAAAABCk/Mt6aWwBEQuI/s1600/1tp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-oFDqpLGU0LU/VGCzIhASNsI/AAAAAAAABCk/Mt6aWwBEQuI/s1600/1tp.jpg" height="400" width="315" /></a></div>
<br />
<br />
Nessa fase, as contrações vão ficando mais fortes e ritmadas. Essa fase pode variar muito em tempo, e reza a lenda que é mais longa na primeira gestação da mulher, mesmo que isso varie muuuuuito de mulher para mulher e de parto para parto. Acredito eu que o tempo do TP tenha relação com o tempo necessário para o amadurecimento dos pulmões do bebê, e por isso, quem controla o tempo do TP é o bebê e não a mãe.<br />
<br />
É nessa fase que a mulher passa a sentir mais dor, e é nessa fase também que o papel da doula é mais apreciado, pois ela ajuda a aliviar essa dor sem precisar recorrer à anestesia. A doula faz massagens, compressas, indica posições que aliviam a dor e que de quebra ainda aceleram o TP, e ainda ajuda a manter o papai tranquilo. Sim, porque, geralmente, nesse momento, muitos papais entram em pânico!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-0Yvzqp58YqU/VGCza8ILYzI/AAAAAAAABCs/5Ac5dvas2_E/s1600/apoio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-0Yvzqp58YqU/VGCza8ILYzI/AAAAAAAABCs/5Ac5dvas2_E/s1600/apoio.jpg" height="640" width="424" /></a></div>
<br />
<br />
Pense comigo: você vê sua parceira sentindo dor, gemendo, e tudo que você quer é poder aliviar a dor dela, nem que seja insistindo para ela tomar uma anestesia, né? Pois é, muito lógico! Por isso a doula está lá, para indicar aos papais outras maneiras de ajudar que não seja oferecendo uma anestesia, afinal, a experiência do parto é muito interessante e poder vivê-la em plenitude é muito enriquecedor para a mulher!<br />
A fase do TP ativo termina quando a mulher está com mais ou menos 7 para 8 centímetros de dilatação. <b>(Outro dia, ouvi uma pessoa explicando para outras que a dilatação da mulher era de nove DEDOS (!?!) Eu arrepiei!!! Não é dedo! É centímetro! 9 dedos é mais do que 15 centímetros! Cuidado!)</b><br />
<br />
Em seguida se inicia a fase de transição.<br />
<br />
<h3>
A Fase de Transição</h3>
<br />
A fase de transição é um momento muito interessante do parto. Ela dura relativamente pouco tempo, quando comparada com as fases que a precederam: começa quando a mulher tem lá pelos 7 ou 8 centímetros de dilatação e termina quando atinge a dilatação completa, que é de 10 centímetros "oficialmente". (eu digo oficialmente, porque essa é uma média, algumas mulheres dilatam mais do que isso. Mas é o tamanho mínimo que os médicos exigem para a expulsão do bebê.)<br />
Essa fase é marcada por um fenômeno muito interessante, que já começa no final do TP ativo. Por causa dos níveis de ocitocina, que vão subindo junto com a intensidade das contrações, e nessa hora já estão bem elevados, a mulher começa a entrar em um estado de transe, similar ao que acontece durante a excitação sexual. Esse estado é chamado de <b>partolândia</b>. Parece que ela se vira para dentro de si mesma, olha para sua alma. As pessoas falam com ela e ela nem responde, ou diz coisas incoerentes. Muito do que fala tem a ver com o que está sentindo. Ela geme e se mexe, respira profundamente, e depois de maneira acelerada, busca a melhor posição, que logo já não é mais confortável e começa tudo de novo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-mmMIdJRx_cs/VGCyV8ZgZMI/AAAAAAAABCU/hHAgSwaFxf0/s1600/birth6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-mmMIdJRx_cs/VGCyV8ZgZMI/AAAAAAAABCU/hHAgSwaFxf0/s1600/birth6.jpg" height="400" width="265" /></a></div>
<br />
<br />
Nesta fase, a parte consciente e racional da mulher já não está mais presente, e o que resta é a Fêmea em seu sentido mais essencial e irracional. Esse estado "animal" é essencial para que a mulher coloque seu filho no mundo, pois é de sua essência animal que ela vai tirar a força necessária para fazê-lo. A parte consciente da mulher ressurge apenas em poucos instantes, onde ela duvida de si mesma, diz que não vai conseguir, pede anestesia, pede cesariana. Esse é um sinal: é chamado de "hora da covardia" e indica que o trabalho de parto está chegando ao fim. Nessa hora, é necessário reforçar a crença da mulher em sua capacidade de parir, e confiar nela.<br />
<br />
Quando isso acontece, ela deixa de lado todo o medo que acompanha a consciência, e se entrega. Seu corpo trabalha sozinho, seu instinto domina: ela sabe o que está fazendo, e se não sabe, seu corpo sabe. Nessa hora, a cabeça do bebê, em sua descida lenta, começa a fazer pressão na área próxima do intestino grosso e do ânus, e a mulher começa a sentir uma vontade incontrolável de fazer força. Alguns relatos comparam essa sensação com a sensação de precisar desesperadamente "fazer cocô". Efetivamente, em alguns casos, a mulher faz um pouco de cocô, sim, mas uma equipe bem treinada nem fará menção do ocorrido, isso (quase sempre) faz parte do processo, é muito importante não deixar a mulher com vergonha, pois nessa hora, qualquer coisa que impedir a entrega total da mulher às necessidades da partolândia pode atrapalhar o andamento do parto. Ao atingir 10 centímetros de dilatação, se inicia a fase do expulsivo.<br />
<br />
<b>O Expulsivo</b><br />
<br />
O expulsivo é o período do parto em que o bebê efetivamente nasce. Para fazer isso, ele precisa girar, pois o canal de parto não é um tubo reto, e sim um caminho tortuoso e cheio de obstáculos.<br />
Enquanto faz este percurso, o corpo do bebê é apertado no canal de parto, ele é todo "espremido", como uma esponja, e se esvazia de tudo que estava dentro de seus pulmões e estômago. É importante lembrar que os órgãos reprodutivos da mulher têm uma capacidade elástica muito grande. O útero vazio não mede mais de 8cm de diâmetro, e se expande para sustentar um bebê, sua placenta e líquido amniótico, que às vezes passam dos cinco kilos. A vagina da mulher também faz coisas incríveis. É um espaço virtualmente inexistente, ou seja que só existe quando preenchido. Quando não tem nada dentro, as paredes da vagina se tocam. Quando inserido um dedo, ela tem o tamanho de um dedo, e ela se adapta exatamente à forma e ao tamanho do que a preenche, inclusive um bebê! Além disso, o corpo da mulher produz um hormônio chamado relaxina, que "amolece" seus ligamentos e permite que até certos ossos fiquem flexíveis! Assim, a pelve da mulher também dilata para permitir a passagem do bebê. E a cabeça do bebê também se modifica para passar pelo canal de parto: ela estica. É para isso que ela tem aquelas partes moles, as fontanelas.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-e_AgtFUvU2Y/VGC0aDYsAdI/AAAAAAAABC4/2vzhLbHOC4E/s1600/1b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-e_AgtFUvU2Y/VGC0aDYsAdI/AAAAAAAABC4/2vzhLbHOC4E/s1600/1b.jpg" height="400" width="240" /></a></div>
<br />
<br />
Resumindo: mãe e bebê vão adaptar seus corpos para o nascimento, e ambos são feitos de forma que seus corpos voltem ao normal depois.<br />
Ouvimos muito falar em lacerações e cortes necessários para passar o bebê. Efetivamente, às vezes eles ocorrem. Na maioria dos relatos que li, eu percebi uma relação entre o fazer força na hora do expulsivo, e a posição do parto, e a presença de lacerações. <b>A mulher só deve fazer força quando sentir vontade, na posição e do jeito que sentir vontade.</b> E, se não fizer força e apenas relaxar, o parto ocorrerá mesmo assim, pois o corpo trabalha quase que independentemente da vontade da mulher nesse ponto do TP. É importante não inibir a mulher que sente vontade de fazer força: nessa hora, quem manda é o instinto. A saída do bebê é marcada por sensações novas, que a mulher nunca experienciou na vida até então. Algumas mulheres comparam certos aspectos do nascimento à aspectos da vida sexual, e algumas chegam a sentir muito prazer nesse momento. Na maioria dos relatos, as mulheres dizem que a dor das contrações passa para um segundo plano, outras dizem que cessa, e que as sensações são completamente diferentes.<br />
<br />
A descida da cabeça do bebê termina com a coroação, quando o topo da cabeça aparece do lado de fora. Esta parte do canal de parto é a que tem os músculos mais fortes, e às vezes a mulher tende a contrair esses músculos por causa da dor que está sentindo. Isso dificulta a passagem do bebê, aumenta a dor e as chances de lacerações. A mulher deve tentar relaxar ao máximo a vagina durante a passagem do bebê. Uma boa técnica é falar AAAAAAAAAAAAAAAAA!, pois, ao relaxar a garganta, a mulher relaxa também a vagina. A coroação do bebê também é chamada de <b>círculo de fogo</b>, pois a sensação é de ardor, queimação, como quando tentamos fazer sexo sem a devida lubrificação. Após a passagem da testa do bebê, porém, o diâmetro da cabeça vai diminuindo e o círculo de fogo vai passando. Na maioria dos partos, o bebê para com a cabeça para fora e o corpo ainda dentro da mãe. Ele sairá na contração seguinte, que pode demorar alguns minutos. Os ombros saem um de cada vez e, depois que passam, o corpo sai de uma vez, como um sabonete molhado! Pluft! E a dor cessa. Completamente.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-PYTuGXVuwbI/VGC1JxAruZI/AAAAAAAABDA/Sm2Gg0Q8g90/s1600/1aa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-PYTuGXVuwbI/VGC1JxAruZI/AAAAAAAABDA/Sm2Gg0Q8g90/s1600/1aa.jpg" height="400" width="266" /></a></div>
<br />
<br />
Em seguida, se a família estiver em um hospital humanizado, ou em casa, o bebê será colocado diretamente encima da barriga da mãe, e um fenômeno interessante ocorrerá.<br />
A ocitocina endógena, que estava sendo produzida em grandes quantidades para aliviar a dor, agora está sendo produzida sem que haja dor, e acontece o que se chama de pico de ocitocina. Esse pico de ocitocina produz uma sensação de imenso amor e prazer, a sensação de se apaixonar, que, juntamente com o alívio pela dor ter acabado e da alegria pela chegada do bebê, criam o que Michel Odent, obstetra francês, chama de momento ideal para o estabelecimento do vículo mãe-bebê.<br />
Ainda ligados pelo cordão umbilical, pulsando juntos em uma euforia física e mental, eles se olham e se conhecem, o bebê recebe seu nome e seu lugar, a mulher vira mãe e o homem, pai.<br />
Mais nada será como antes... Ao expulsivo, segue-se a dequitação da placenta.<br />
<br />
<h3>
A Dequitação da Placenta</h3>
<br />
O bebê nasceu! Úmido, pulsante, ele é colocado encima de ventre de sua mãe e a família finalmente se conhece. Porém, o trabalho de parto ainda não terminou e ambos, mãe e filho, ainda têm muito o que fazer! A primeira tarefa do bebê é respirar, o que ele vai aprendendo aos poucos, durante os últimos minutos em que a placenta o alimenta através do cordão umbilical. O bebê nem sempre chora na hora em que nasce, às vezes só faz uns barulhinhos e dá um ou dois gritos maiores, depois se acalma.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-iYNwztXG7A4/VGC2VCwHWvI/AAAAAAAABDM/g72QXWTJPT8/s1600/1bbb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-iYNwztXG7A4/VGC2VCwHWvI/AAAAAAAABDM/g72QXWTJPT8/s1600/1bbb.jpg" height="320" width="213" /></a></div>
<br />
<br />
Se o ambiente for tranquilo, com luz baixa e calor ambiente, ele se sentirá confortável, abrirá os olhos e olhará com muita atenção para tudo que estiver próximo dele (ele enxerga a uns 40 cm de distância, mais ou menos). Ele olhará o rosto de sua mãe e de seu pai, e ficará em estado de alerta tranquilo, observando e absorvendo tudo a sua volta.<br />
Em seguida, começará a se arrastar para o seio da mãe e o abocanhará, como mostra o vídeo acima. A felicidade da mãe chegará ao extremo graças a isso, e ela produzirá uma segunda grande onda de ocitocina endógena. Como já mencionado, a ocitocina produz contrações do útero, e isso fará com que nasça a "companheira do bebê": a placenta.<br />
<br />
<h3>
Placenta</h3>
<br />
Durante nove meses, o bebê esteve dentro do útero, tendo como únicos companheiros e objetos de interação a placenta e o cordão umbilical. Parteiras tradicionais dizem que a mulher que ainda não dequitou "não está prenha nem parida" e é importante que a placenta saia todinha, completa, pois se ficar algum pedacinho lá dentro, pode causar uma infecção ou até a morte.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-ufMeoiyeYqA/VGC2ljoIbpI/AAAAAAAABDU/9I6Wr1UbBgg/s1600/placenta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-ufMeoiyeYqA/VGC2ljoIbpI/AAAAAAAABDU/9I6Wr1UbBgg/s1600/placenta.jpg" height="400" width="265" /></a></div>
<br />
<br />
As contrações do útero, intensificadas pela ocitocina criada com a sucção do peito pelo bebê, permitem que a placenta seja expulsa, sem precisar ser puxada.<br />
Uma vez saída a placenta, o parto acabou e a parturiente passa a ser uma puérpera. É nesse momento, geralmente, que se faz a avaliação para ver se ocorreu laceração, e, se necessário, fazem-se alguns pontinhos.<br />
<br />
Fonte: <a href="http://adeledoula.blogspot.com.br/" target="_blank">aqui</a>Unknownnoreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-79710874695071719102014-11-04T06:41:00.002-08:002014-11-04T06:41:31.666-08:00VCE - Versão cefálica externa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://bibliografiadadoula.files.wordpress.com/2013/01/versao.jpg?w=204" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://bibliografiadadoula.files.wordpress.com/2013/01/versao.jpg?w=271&h=400" /></a></div>
<br />
<br /><br />A versão externa, um procedimento clássico da Obstetrícia, esteve na iminência de desaparecer, na década de 1960, em face às numerosas complicações fetais observadas na ocasião.<br /><br />Entretanto, estabelecida a irreversível tendência de se indicar a operação cesariana para a parturição nas apresentações pélvicas (obviamente associada à maior morbidade materna, além de mais onerosa), em nível mundial, houve grande motivação, em diversos centros, para a retomada da aplicação da técnica da versão externa cefálica(VEC).<br /><br />Isso ocorreu de fato a partir da década de 1980, em estreito vínculo com o aprimoramento da tecnologia ultra-sonográfica. Sob o controle desse método os riscos desse procedimento tornaram-se decisivamente irrelevantes e, por isso, mais aceitáveis. Os índices de sucesso oscilam entre 35% e 86%, média de 58%.<br /><br />Para a escolha das pacientes candidatas à VEC são mencionadas, como critério de elegibilidade, uma série de variáveis a serem consideradas, como:<br />consentimento (vinculado ao desejo de parturir por via vaginal);<br />idade gestacional;<br />paridade;<br />tipo de apresentação pélvica;<br />presença de cicatriz uterina anterior;<br />estimativa de peso fetal;<br />presença de miomas ou outros tumores pélvicos;<br />inserção placentária;<br />estimativa do volume de líquido amniótico;<br />análise prévia das condições de vitalidade fetal;<br />análise da morfologia fetal.<br /><br />Embora a maioria dos pesquisadores prefiram efetuar a VEC no termo da gestação, alguns recomendam uma idade gestacional mais precoce (34 semanas) e encontram vantagens nessa propositura.<br /><br />Para a manipulação externa do feto preconiza-se a utilização de uterolíticos, se houver falha na primeira tentativa sem esse recurso. Para um melhor conforto da paciente, podem ser ministrados analgésicos e até anestésicos, por meio de bloqueio loco-regional (raquidiano ou epidural). O número de tentativas aconselhado é variável, oscilando de três a cinco.<br /><br />A técnica empregada preferencialmente é denominada de “forward roll” (girar para a frente, como uma cambalhota). Ocasionalmente, se esta falhar, a técnica “back flip” (girar para tràs) é a recomendada.<br /><br /><br />Todo o procedimento deve ser efetuado sob controle contínuo das condições feto-anexiais por meio da ultra-sonografia e, no final, seja exitoso ou não, deve-se realizar a cardiotocografia para se certificar da preservação da vitalidade fetal. A profilaxia da aloimunização também é mandatória.<br /><br />As complicações mencionadas são: <br />sangramento vaginal;<br />bradicardia persistente ;<br />descolamento prematuro da placenta;<br />desacelerações variáveis.<br /><br />Elas são consideradas aceitáveis em virtude de serem raras e em face dos benefícios alcançados com a aplicação da VEC.<br /><br />Maiores taxas de sucesso são obtidas nas seguintes situações:<br />multiparidade,<br />apresentações pélvicas incompletas,<br />placenta posterior;<br />polidrâmnio (excesso na quantidade do líquido amniótico).<br />Comentário <br /><br />Embora não haja um efetivo engajamento, nos meios acadêmicos da comunidade obstétrica nacional, para a obtenção de menores taxas de cesáreas, a técnica em apreço, na situação citada, pode exercer atrativos convincentes, pois, além da simplicidade, não depende de grandes recursos financeiros, mas apenas de equipamentos (ultra-sonógrafos, cardiotocógrafos) disponíveis na maioria das instituições de ensino e de <a href="http://bibliografiadadoula.wordpress.com/2013/01/12/o-que-e-versao-externa/#">PESQUISA<img src="http://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png" /></a>. Considerando-se o comprovado aumento da morbidade da operação cesariana quando comparada com a do parto normal, a VEC deve ser estimulada, notadamente quando as perspectivas de sucesso são reais. Portanto, tendo em vista a redução dos índices de cesáreas na apresentação pélvica (9,5%) observada com a aplicação dessa técnica, é plausível que se preconize a habilitação de profissionais no ensejo de concretizar tal procedimento.<div>
<br /></div>
<div>
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=gNqNeQtobTA&feature=youtu.be">Veja aqui um vídeo de VCE</a><br /><br />Referências <br />Regalia AL, Curiel P, Natale N, Galluzzi A, Spinelli G, Gaia VL, et al. Routine use of external cephalic version in three hospitals. Birth 2000; 27:19-24.<br />Huttin EK, Kaufman K, Hodnett E, Amankwah K, Hewson AS, McKay D, et al. External cephalic version beginning at 34 weeks’ gestation versus 37 weeks’ gestation: a randomized multicenter trial. Am J Obstet Gynecol 2003; 189:245-54.<br />Wax, JR; Sutula, K; Lerer, T; Steinfeld, JD and Ingardia, CJ. Labor and delivery following successful external cephalic version. Am J Perinatol 2000; 17:183-6.<br />Birnbach DJ, Matut J, Stein DJ, Campagnuolo J, Drimbarean C, Grunebaum A, et al. The effect of intratecal analgesia on the success of external cephalic version. Anesth Analg 2001; 93:410-3.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Fonte: <a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302003000400007" target="_blank"> Revista da Associação Médica Brasileira</a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-33941336948947014062014-11-04T02:55:00.000-08:002014-11-04T02:55:28.058-08:00EGB na gestação - Que bicho é esse?<br />
Você sabe o que é Streptococos?<br />
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-spGzaTm4gQ0/VFiwZIkSafI/AAAAAAAABB0/6bMBe85xvLk/s1600/strepto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-spGzaTm4gQ0/VFiwZIkSafI/AAAAAAAABB0/6bMBe85xvLk/s1600/strepto.jpg" height="465" width="640" /></a></div>
<div>
<br />
<br />
Segundo o wikipedia, são um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnero_(biologia)">gênero</a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria">bactérias</a> com forma de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Coco_(bact%C3%A9ria)">coco</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gram-positivo">gram-positivas</a> que podem causar doenças no ser humano. A maioria das espécies no entanto é inofensiva.<br />
<br />
Mas e nas grávidas?<br />
<br />
Segue um texto informativo do médico obstetra Dr. Jorge Kuhn sobre o tema.<br />
<br />
Group B streptococci (GBS), Streptococcus agalactiae ou Estrepto B.<br />
Colonização da vagina e/ou reto: 15 a 40% (média 30%) das gestantes<br />
são portadoras.<br />
O trato gastrintestinal é reservatório natural do EGB, que pode<br />
colonizar de forma transitória, crônica ou intermitente a vagina e/ou<br />
o reto.<br />
A identificação do EGB na urina é preditiva da intensidade da<br />
colonização. EGB não é DST!<br />
Nas gestantes portadoras estima-se que em 40% a 70% (média 50%) das<br />
vezes o feto pode acabar sendo também colonizado (antes ou depois do<br />
parto), sem que isso represente necessariamente infecção/doença.<br />
A contaminação pode ser intra-uterina (via ascendente a partir da<br />
vagina colonizada), pela aspiração de líquido amniótico contaminado<br />
ou durante a <a href="http://nascerhumano.com.br/2012/08/28/estreptococos-do-grupo-b-egb-na-gestacao-que-bicho-e-esse/#">PASSAGEM<img src="http://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png" /></a> pelo canal de parto (esta última forma leva<br />
geralmente a colonização cutânea ou da mucosa).<br />
Amamentação NÃO transmite EGB!<br />
Como o EGB pode atravessar as membranas ovulares íntegras, a<br />
colonização por este agente não é indicação para a operação<br />
cesariana, que não deve ser encarada como alternativa à prevenção<br />
através de antibiótico, apesar de não estar descrita a transmissão<br />
deste agente durante a cirurgia.<br />
<br />
Quais os problemas que o EGB pode causar?<br />
<br />
Na mãe: infecção urinária (cistite, pielonefrite) e uterina<br />
(corioamnionite, endometrite) infecção pós-parto de feridas (abdome<br />
ou períneo), sepse, meningite.<br />
<br />
No bebê: há dois tipos de infecção neonatal por EGB, a precoce e a<br />
tardia. A precoce (80% dos casos) acontece na primeira semana de<br />
vida, usualmente nas primeiras 6 – 12 horas, e frequentemente está<br />
associada com complicações maternas obstétricas predisponentes, pois<br />
está diretamente relacionada à ascensão do patógeno da vagina e colo<br />
uterino de mulheres colonizadas. Caracteriza-se por sepse,<br />
desconforto respiratório, apnéia, pneumonia e, menos frequentemente,<br />
meningite. A tardia acontece entre 7 e 90 dias do parto, sendo que<br />
cerca de 50% é de origem hospitalar; também podem adquirir na<br />
comunidade e de mães colonizadas. A meningite ocorre em 1/3 dos<br />
casos, comparada a 5% na doença precoce. Ainda pode ocorrer <a href="http://nascerhumano.com.br/2012/08/28/estreptococos-do-grupo-b-egb-na-gestacao-que-bicho-e-esse/#">CELULITE<img src="http://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png" /></a>,<br />
osteomielite, artrite séptica. Seqüelas em longo prazo de ambas as<br />
doenças inclui: deficiência visual ou auditiva, dificuldades de<br />
aprendizado ou retardo mental grave.<br />
<br />
O uso intravenoso (IV) de antibiótico (penicilina) é a intervenção<br />
profilática (preventiva) recomendada.<br />
O uso via oral (VO) de antibiótico para “descolonizar” a gestante não<br />
foi bem sucedido.<br />
De acordo com dados do sistema Active Bacterial Core surveillance<br />
(ABCs), analisados pelo Centers for Disease Control and Prevention<br />
(CDC) para avaliar o impacto dos guidelines (diretrizes) para triagem<br />
e profilaxia do EGB, houve uma queda de incidência de infecção<br />
neonatal precoce por EGB de 65% de 1993 a 1998 (primeira diretriz<br />
datada de 1996), seguido por um platô entre 1999 e 2001, e depois uma<br />
queda de 31% de 2000/2001 a 2004 (revisão das diretrizes de 2002).<br />
Revisão sistemática de 2007 (Cochrane Library), incluindo 5 estudos,<br />
avaliou que a antibioticoprofilaxia intraparto reduziu as taxas de<br />
colonização por EGB e de infecção neonatal precoce, porém não teve<br />
impacto sobre a mortalidade neonatal.<br />
Revisão sistemática de 2007 (Cochrane Library), incluindo 5 estudos<br />
(2190 RNs pré-termo e termo), avaliou que o uso de solução de<br />
clorexidina para desinfecção vaginal durante o TP resultou em redução<br />
significativa da colonização vaginal por EGB, porém não teve impacto<br />
sobre as taxas de infecção neonatal e mortalidade, sendo seu uso,<br />
portanto, não recomendado.<br />
Revisão sistemática de 2007 (Cochrane Library), incluindo 3 estudos<br />
(3012 participantes), concluiu que o uso de solução de clorexidina<br />
para desinfecção vaginal durante o TP não preveniu infecções materna<br />
e neonatal (excluindo o EGB e o HIV).<br />
<br />
Profilaxia em quem?<br />
<br />
A primeira estratégia proposta e adotada internacionalmente foi o uso<br />
de fatores de risco (presença de pelo menos um) para classificar o<br />
caso: parto pré-termo (< 37 semanas), mesmo com bolsa íntegra, febre<br />
inexplicável durante o trabalho de parto (TP), bolsa rota por mais de<br />
18 horas antes do parto, antecedente de bebê anterior acometido por<br />
EGB e infecção urinária por EGB na gestação atual.<br />
Em 1996, o CDC propunha o uso de duas estratégias: fatores de risco<br />
no TP (descritos acima) ou triagem pré-natal (cultura positiva para<br />
EGB em material colhido de intróito vaginal e retal entre 35 e 37<br />
semanas de gestação).<br />
Na publicação de 2002, o CDC decidiu pela exclusão da primeira<br />
estratégia (fatores de risco no TP), pois metade dos casos de sepse<br />
precoce ocorria sem fatores de risco e se conseguia melhor adesão à<br />
profilaxia pelos profissionais quando o resultado da cultura era<br />
disponível.<br />
Outro argumento para a exclusão da primeira estratégia foi o de<br />
reduzir o uso de antibiótico desnecessário em mulheres não<br />
colonizadas (pensando no risco de anafilaxia e no desenvolvimento de<br />
bactérias resistentes à penicilina), o que na prática não acontece.<br />
Observou-se que as diferentes estratégias não diferiram quanto ao<br />
percentual estimado de uso do antibiótico intraparto.<br />
*anafilaxia. (cs) [De an(a)- + -filax- + -ia1.] Substantivo feminino<br />
1.Imun. Reação imunológica que ocorre em indivíduo sensibilizado por<br />
exposição a antígeno específico, e que resulta, clinicamente, em<br />
urticária, prurido, angioedema, colapso vascular, estado de choque e<br />
disfunção respiratória freqüente e, eventualmente, letal.<br />
No Brasil não há muito consenso sobre o tema, sendo que no Projeto<br />
Diretrizes da Associação Médica Brasileira (AMB) de 2003, sugere-se a<br />
realização de cultura no terceiro trimestre se houver fatores de<br />
risco, proposta diferente das que constam na literatura<br />
internacional. Problemas: custo da triagem pré-natal com culturas na<br />
rede pública de assistência; preparo dos laboratórios nacionais<br />
públicos ou privados para atender à demanda; padronização adequada<br />
dos sítios de coleta; normatização das características do meio de<br />
cultura.<br />
<br />
A revisão do Guia para Prevenção de Infecção Neonatal por EGB de<br />
2002 (Prevention of Perinatal Group B Streptococcus Disease – Revised<br />
Guidelines from CDC) elaborou recomendações baseadas na metodologia<br />
da Medicina Baseada em Evidências (MBE):<br />
<br />
a) A equipe multiprofissional que atende a gestante e o recém-nascido<br />
deve adotar estratégias para prevenção de infecção pelo EGB baseadas<br />
na <a href="http://nascerhumano.com.br/2012/08/28/estreptococos-do-grupo-b-egb-na-gestacao-que-bicho-e-esse/#">PESQUISA DE<img src="http://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png" /></a> gestantes colonizadas. A indicação de<br />
antibioticoprofilaxia baseada no risco não é mais uma alternativa<br />
aceitável, exceto nas circunstâncias em que os resultados das<br />
culturas não estão disponíveis durante o parto (AII – Intensamente<br />
recomendado: há forte evidência de sua eficácia e benefício clínico /<br />
Ensaio clínico sem randomização, estudo de coorte ou caso controle,<br />
resultado importante de estudo não controlado ou evidência a partir<br />
de experimentos laboratoriais);<br />
<br />
b) Realizar coleta retal e vaginal de todas as gestantes entre a 35ª<br />
e 37ª semana de gestação (AII);<br />
<br />
c) Realizar antibioticoprofilaxia intraparto no momento da ruptura<br />
das membranas em todas as gestantes portadoras de EGB. A colonização<br />
em gestação anterior não é indicação para antibioticoprofilaxia nas<br />
gestações posteriores, exceto se a colonização persistir (AII);<br />
<br />
d) Indicar a antibioticoprofilaxia quando o EGB for identificado na<br />
urina da gestante, não sendo necessária a realização da pesquisa de<br />
portadoras nestes casos. As infecções do trato urinário, sintomáticas<br />
ou assintomáticas, por EGB devem ser tratadas durante a gestação<br />
(BII – Genericamente recomendado: evidência forte ou moderada, mas o<br />
benefício clínico é apenas limitado / Ensaio clínico sem<br />
randomização, estudo de coorte ou caso controle, resultado importante<br />
de estudo não controlado ou evidência a partir de experimentos<br />
laboratoriais);<br />
<br />
e) Indicar profilaxia para gestantes que já tiveram recém-nascido com<br />
infecção neonatal por EGB, não sendo necessária a pesquisa de<br />
colonização na gestação atual (BII);<br />
<br />
f) Indicar profilaxia quando não se conhecer no momento do parto se a<br />
gestante é ou não portadora do EGB e apresentar um dos seguintes<br />
fatores de risco: idade gestacional inferior a 37 semanas, ruptura de<br />
membranas igual ou superior a 18 horas ou temperatura acima de 38ºC.<br />
A presença destes fatores de risco em gestantes que comprovadamente<br />
não estejam colonizadas por este agente não é indicação de profilaxia<br />
(AII);<br />
<br />
g) Indicar a profilaxia em casos de TP ou ruptura de membranas antes<br />
da 37ª semana de gestação. Realizar coleta retal e vaginal antes do<br />
início da profilaxia, suspendendo-a nos casos que a cultura for<br />
negativa (CIII – Opcional: evidências insuficientes de sua eficácia<br />
ou não supera suas possíveis desvantagens / Opinião de especialistas,<br />
estudos descritivos ou recomendações de guias);<br />
<br />
h) Coletar material com técnica adequada por coleta da vagina<br />
inferior e do esfíncter anal, evitando a utilização de espéculo, pois<br />
este dificulta o acesso à região da vagina a ser examinada. A taxa de<br />
detecção do EGB pode aumentar de 22 para 27% com a coleta de ambos os<br />
locais, do que apenas a coleta vaginal isolada. Pode-se usar um mesmo<br />
swab para fazer a coleta vaginal seguida da anal ou pode-se usar dois<br />
swabs separados, inoculando-os num mesmo meio de cultura (Isto porque<br />
o sítio de isolamento – vaginal ou anal – não é importante para o<br />
manejo clínico). Encaminhar o material em meio de transporte sem<br />
nutrientes, identificando-o adequadamente e se a paciente tem alergia<br />
à penicilina, para ser realizado o teste de sensibilidade à<br />
clindamicina e à eritromicina. Inocular o material em meios<br />
específicos de cultura e em Agar sangue. O laboratório deve informar<br />
os resultados ao profissional de saúde que, alertando a gestante,<br />
deve indicar antibiótico apenas no período intraparto (AII);<br />
<br />
i) Não realizar rotineiramente a profilaxia em gestantes colonizadas<br />
de baixo risco submetidas à cesariana antes da ruptura de membranas<br />
(CII – Opcional: evidências insuficientes de sua eficácia ou não<br />
supera suas possíveis desvantagens / Ensaio clínico sem randomização,<br />
estudo de coorte ou caso controle, resultado importante de estudo não<br />
controlado ou evidência a partir de experimentos laboratoriais);<br />
<br />
j) Prescrever, na profilaxia intraparto, penicilina G 5 milhões de<br />
unidades como dose de ataque e 2,5 milhões de unidades a cada 4 horas<br />
até o parto. Como alternativa, pode ser empregada ampicilina 2g na<br />
dose de ataque e 1g a cada 4 horas até o parto (AI – Intensamente<br />
recomendado: há forte evidência de sua eficácia e benefício clínico /<br />
Estudo randomizado, controlado, rigorosamente desenhado, reproduzido<br />
por mais de um investigador independente);<br />
<br />
k) Pesquisar durante o pré-natal alergia à penicilina e determinar se<br />
a paciente é de alto risco para anafilaxia (reação de<br />
hipersensibilidade imediata, angioedema ou urticária) e asma.<br />
Prescrever cefazolina 2g como dose de ataque e 1g a cada 8 horas até<br />
o parto para as pacientes de baixo risco para anafilaxia. Para<br />
gestantes de alto risco para anafilaxia realizar o teste de<br />
sensibilidade antibiótica do estreptococo à clindamicina e à<br />
eritromicina. Caso a cepa seja sensível, utilizar clindamicina 900mg<br />
IV a cada 8 horas até o parto ou eritromicina 500mg IV a cada 6 horas<br />
até o parto (BIII – Genericamente recomendado: evidência forte ou<br />
moderada, mas o benefício clínico é apenas limitado / Opinião de<br />
especialistas, estudos descritivos ou recomendações de guias);<br />
<br />
l) Prescrever vancomicina 1g a cada 12 horas até o parto, caso a cepa<br />
seja resistente ou a suscetibilidade desconhecida à eritromicina ou<br />
clindamicina e haja alto risco de anafilaxia ao uso de penicilina e<br />
derivados (CIII);<br />
<br />
m) Não prescrever rotineiramente antibioticoprofilaxia para o recém-<br />
nascido quando for usado antibiótico para colonização por EGB durante<br />
o parto (revisões sistemáticas recentes apóiam essa recomendação).<br />
Entretanto, se o recém-nascido apresentar sinais suspeitos de<br />
infecção, deve ser realizado o tratamento (CIII).<br />
Chances de uma gestante de baixo risco colonizada por EGB:<br />
1/200 (0,5%) de bebê com infecção por EGB se não receber antibiótico<br />
1/400 (0,25%) de bebê com infecção por EGB se receber antibiótico<br />
6/100 (6%) de óbito entre os bebês que desenvolvem infecção por EGB<br />
6% de 0,5% significa dizer que 3/10000 (0,03%) de bebês nascidos de<br />
mães EGB positivas que não receberam antibióticos morrerão da infecção<br />
1/10000 (0,01%) de reação alérgica grave à penicilina (anafilaxia) -<br />
que se não tratada, significa óbito para mãe e bebê<br />
1/10 (10%) de reação alérgica leve à penicilina<br />
<br />
Desta maneira, o CDC estima que “salvamos” 2/10000 (0,02%) de bebês<br />
administrando antibiótico durante o TP<br />
Nestes cálculos não se pensa na porcentagem de bebês que pode morrer<br />
em decorrência de cepas de bactérias resistentes aos antibióticos, o<br />
que pode acontecer com freqüência cada vez maior pelo uso excessivo<br />
de profilaxia por antibióticos.<br />
Questões para reflexão / discussão:<br />
<br />
A cultura negativa para EGB não garante um bebê saudável. Uma mulher<br />
pode ter a cultura negativa em uma semana, e positivar na semana<br />
seguinte (sem contar com a possibilidade de falso-negativo!). Então,<br />
mesmo com a cultura, não dá para saber definitivamente quais mulheres<br />
estarão colonizadas pelo EGB no momento do parto. O CDC alerta quanto<br />
ao fato de que a cultura realizada até 4 semanas antes do parto tem<br />
maior sensibilidade para identificar a colonização materna no momento<br />
do nascimento, e caso o parto não ocorra neste período, a cultura<br />
deve ser repetida.<br />
A antibioticoprofilaxia na mãe pode favorecer queda da imunidade em<br />
curto prazo e alergias no bebê a médio/longo prazo?<br />
Existem tratamentos alternativos ao antibiótico, como alho,<br />
echinacea, própolis, golden seal, prata coloidal, vitamina C, zinco,<br />
bioflavonóides.<br />
<br />
Qual a efetividade e segurança?<br />
<br />
Custos da triagem com cultura em massa na rede pública.<br />
Possibilidade de surgimento de cepas de EGB resistentes à penicilina<br />
com o uso excessivo da antibioticoprofilaxia, e suas repercussões.<br />
Vacinas para EGB estão em fase I e II de ensaios clínicos -<br />
esse “bombardeio” sobre essas questões do EGB não poderia estar<br />
relacionado com estratégia de marketing da indústria farmacêutica?<br />
Controvérsia de conduta entre EUA e Reino Unido (e Europa de maneira<br />
geral): os EUA adotam as diretrizes do CDC de 2002 (triagem pré-natal<br />
com cultura); e no Reino Unido, seguindo as diretrizes do Royal<br />
College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG) de 2003, não se<br />
adota triagem antenatal de rotina (baseado em cultura ou fatores de<br />
risco), porém se admite antibioticoprofilaxia diante da presença de<br />
fatores de risco (pelo menos 2), incluindo cultura “incidental”<br />
positiva de vagina ou urina, e presença de infecção neonatal por EGB<br />
na gestação anterior.<br />
Canadá segue as diretrizes sugeridas em 2001 pelo Canadian Task Force<br />
on Preventative Health Care: triagem bacteriológica antenatal de<br />
rotina, e antibioticoprofilaxia para as portadoras do EGB que também<br />
apresentem um fator de risco clínico (com essa recomendação houve<br />
redução de 51% da taxa de infecção neonatal precoce por EGB).<br />
<br />
Por que a falta de consenso? Qual a conduta mais sensata?<br />
<br />
Muitas parteiras/obstetrizes fora do Brasil descrevem que estão<br />
substituindo o antibiótico IV pelo oral com sucesso (apesar de não<br />
ser recomendado por nenhuma organização médica, pela baixa<br />
efetividade). E elas estão fazendo isso por uma série de<br />
justificativas: dose excessiva pela via IV; o antibiótico IV pode<br />
dificultar que a mulher fique de pé, caminhe e mantenha um parto<br />
realmente ativo; e as portadoras do EGB, principalmente as<br />
multíparas, podem não receber uma dose “cheia” do antibiótico no<br />
momento do parto se não forem logo ao hospital ou se o parto for<br />
muito rápido. As parteiras questionam e discutem que o real motivo da<br />
não recomendação de antibiótico oral pelas organizações médicas não é<br />
a baixa efetividade, e sim o poder da tutela médica à medida que ao<br />
insistirem na profilaxia IV, os médicos têm o controle do processo<br />
natural do parto, e o guardam como evento estritamente hospitalar.<br />
Histórico: anos 1970 Baker CJ, Barrett FF, Gordon RC, Yow MD. Suppurative meningitis due to streptococci of Lancefield group B: a study of 33 infants. JPediatr. 1973;82:724-729.<br />
<br />
Importância: é a mais importante causa infecciosa de morbidade e<br />
mortalidade neonatal.<br />
Mortalidade neonatal:<br />
1970s – >50%<br />
1980s – 15% – 25%<br />
1990s – <10% (incidência de 1,8 – 4/1000 nascidos vivos)<br />
Schuchat A. Group B Streptococcus. Lancet. 1999;353:51-56.<br />
1990s – <5% (incidência de 0,14 – 1,3/1000 nascidos vivos)<br />
Centers for Disease Control and Prevention. Decreasing incidence of<br />
perinatal group B streptococcal disease — United States, 1993-1995.<br />
MMWR. 1997;46:473-477.<br />
<br />
Factor SH, Whitney CG, Zywicki SS, Schuchat A. Effects of hospital<br />
policies based on 1996 group B streptococcal disease consensus<br />
guidelines. Obstet Gynecol. 2000;95:377-382.<br />
Brozanski BS, Jones JG, Krohn MA, Sweet RL. Effect of a screening-<br />
based prevention policy on prevalence of early-onset group B<br />
streptococcal sepsis. Obstet Gynecol. 2000;95:496-501.<br />
<br />
Factor SH, Levine OS, Nassar A, et al. Impact of a risk-based<br />
prevention policy on neonatal group B streptococcal disease. Am J<br />
Obstet Gynecol. 1998;179:1568-1571.<br />
<br />
Prevalência de colonização em várias populações: <5% a >40%<br />
Schuchat A, Wenger JD. Epidemiology of group B streptococcal disease:<br />
risk factors, prevention <a href="http://nascerhumano.com.br/2012/08/28/estreptococos-do-grupo-b-egb-na-gestacao-que-bicho-e-esse/#">STRATEGIES<img src="http://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png" /></a>, and vaccine development.<br />
Epidemiol Rev. 1994;16:374-402.<br />
<br />
Fatores que elevam a probabilidade do desenvolvimento de sintomas em<br />
mães: importante colonização do trato urinário, ruptura das membranas<br />
>6 h, monitorização interna >12 h e >6 toques vaginais intraparto.<br />
Yancey MK, Duff P, Clark P, et al. Peripartum infection associated<br />
with vaginal group B streptococcal <a href="http://nascerhumano.com.br/2012/08/28/estreptococos-do-grupo-b-egb-na-gestacao-que-bicho-e-esse/#">COLONIZATION<img src="http://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png" /></a>. Obstet Gynecol.<br />
1994;84: 816-819.<br />
<br />
Fatores de risco para o desenvolvimento da doença em neonatos: baixa<br />
concentração sérica materna de anticorpos contra os antígenos<br />
capsulares do EGB e <a href="http://nascerhumano.com.br/2012/08/28/estreptococos-do-grupo-b-egb-na-gestacao-que-bicho-e-esse/#">DIABETES<img src="http://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png" /></a> materno.<br />
ACOG Technical Bulletin Number 170 — July 1992. Group B<br />
streptococcal infections in pregnancy. Int J Gynaecol Obstet.<br />
1993;42:55-59.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Fonte: <a href="http://nascerhumano.com.br/2012/08/28/estreptococos-do-grupo-b-egb-na-gestacao-que-bicho-e-esse/" target="_blank">Aqui</a></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-58858315510740820022014-10-21T11:26:00.002-07:002014-10-21T11:26:18.895-07:00Semana Nacional de incentivo ao SlingDe 05 a 11 de Outubro foi a semana nacional de incentivo ao uso do Sling.<br />
<br />
E convidada pela Tati, da <a href="https://www.facebook.com/mamy.mamy.1276?fref=ts" target="_blank">Mamy Mamy</a>, fui dar uma mãozinha na organização das coisas, ela queria mesmo fazer barulho por aqui...e fez!!<br />
E então nasceu uma parceria maravilhosa...todas mulheres, todas com sede de mudança, de viver a maternidade intensamente, de cuidar de suas crias, mas também de mostrar suas vozes...seus trabalhos!<br />
<br />
Enfim...mulheres que se uniram para mostrar a importância da maternidade com apego e que juntas, e partilhando dúvidas, vivências e informações conseguimos realizar um evento divertido e que levou informação para quem tem sede dela! :) Foi muito legal!<br />
Foi um prazer trabalhar com todas vocês! Trabalhar não né...afinal dizem que "Quem faz o que gosta não trabalha" kkk e foi pura diversão!!<br />
<br />
Começamos com um piquenique...foi lindo!! Particularmente, meu dia preferido! E mais uma vez minha fotógrafa preferida, a <a href="https://www.facebook.com/DrikaBienevuth?fref=ts" target="_blank">Drika</a> esteve por lá (kkk Ela sabe mesmo que é!).<br />
Participou de todos os dias, tirou fotos lindas e no final fez uma exposição com algumas delas!<br />
Tivemos também aula de Shantala com a Carol do "<a href="https://www.facebook.com/mamaste2013?fref=ts" target="_blank">Mamastê</a>", foi maravilhoso, todo mundo se divertiu muito, mães e bebês adoraram!<br />
<br />
A Samantha da "<a href="https://www.facebook.com/pages/Cereja-Caramelada/291080760911253?fref=ts" target="_blank">Cereja caramelada</a>" esteve com a gente, e expôs suas criações, uma mais linda que a outra como SEMPRE!! Depois contamos com a participação da Bianca, nutricionista do "<a href="https://www.facebook.com/nutrindoavidanutricaoconsciente?fref=ts" target="_blank">Nutrindo a vida</a>", com uma palestra sobre "Alimentação saudável para bebês e crianças pequenas", aprendemos bastante...e estou começando (devagar devagarinho, rss) a colocar em prática!<br />
<br />
Para mim foi uma oportunidade deliciosa!! Obrigada pela parceria e convite meninas! E aqui estão algumas fotos! Beijokas!!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-u-Oq3g4JxX0/VEakUrW99FI/AAAAAAAAA_4/-Bh9zHHETFU/s1600/10517482_1541391739438657_8969911695228865053_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-u-Oq3g4JxX0/VEakUrW99FI/AAAAAAAAA_4/-Bh9zHHETFU/s1600/10517482_1541391739438657_8969911695228865053_n.jpg" height="427" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-hv_3bxQeJYY/VEakVTQqC1I/AAAAAAAABAE/jB7TGxd3Uvc/s1600/10710926_1541257959452035_6644924201430604612_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-hv_3bxQeJYY/VEakVTQqC1I/AAAAAAAABAE/jB7TGxd3Uvc/s1600/10710926_1541257959452035_6644924201430604612_n.jpg" height="640" width="425" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-YWO3guWtOLk/VEakRPM-yAI/AAAAAAAAA_M/8gWSWa6Zd9A/s1600/10273431_1541392352771929_4118156470139907451_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-YWO3guWtOLk/VEakRPM-yAI/AAAAAAAAA_M/8gWSWa6Zd9A/s1600/10273431_1541392352771929_4118156470139907451_n.jpg" height="428" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-x3powtdjLU4/VEakROzWfDI/AAAAAAAAA_I/vWYEvGEZ8kg/s1600/10173622_1541267456117752_8852195516498177056_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-x3powtdjLU4/VEakROzWfDI/AAAAAAAAA_I/vWYEvGEZ8kg/s1600/10173622_1541267456117752_8852195516498177056_n.jpg" height="428" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-jF64iCp179E/VEakWJEii6I/AAAAAAAABAM/IcjNYn9WoJ0/s1600/1609923_1541265792784585_7230970863517334922_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-jF64iCp179E/VEakWJEii6I/AAAAAAAABAM/IcjNYn9WoJ0/s1600/1609923_1541265792784585_7230970863517334922_n.jpg" height="427" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-cAjI_6PfGUI/VEakXaXIIAI/AAAAAAAABAg/-ZLcd88GgDI/s1600/7602_1541391846105313_2292573289176821992_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-cAjI_6PfGUI/VEakXaXIIAI/AAAAAAAABAg/-ZLcd88GgDI/s1600/7602_1541391846105313_2292573289176821992_n.jpg" height="427" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-oA5FgQOkgXg/VEakWv-eyMI/AAAAAAAABAY/ZhvXhurhYDI/s1600/1780643_1541392032771961_4734846098519640674_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-oA5FgQOkgXg/VEakWv-eyMI/AAAAAAAABAY/ZhvXhurhYDI/s1600/1780643_1541392032771961_4734846098519640674_n.jpg" height="428" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-1ZpwkiYO2ew/VEakS4q9riI/AAAAAAAAA_k/NrxAKVRuvfo/s1600/10411300_1541259562785208_5259271823454300544_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-1ZpwkiYO2ew/VEakS4q9riI/AAAAAAAAA_k/NrxAKVRuvfo/s1600/10411300_1541259562785208_5259271823454300544_n.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-wB3_AN06VY4/VEakUYG9qtI/AAAAAAAAA_0/OIjQpE9CMB4/s1600/10502353_1541262686118229_3847981421011215912_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-wB3_AN06VY4/VEakUYG9qtI/AAAAAAAAA_0/OIjQpE9CMB4/s1600/10502353_1541262686118229_3847981421011215912_n.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-IH_ENZYHWp4/VEakRKVnGJI/AAAAAAAAA_Q/Ry7VYHP77oQ/s1600/10377009_1541261249451706_2670197238791782174_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-IH_ENZYHWp4/VEakRKVnGJI/AAAAAAAAA_Q/Ry7VYHP77oQ/s1600/10377009_1541261249451706_2670197238791782174_n.jpg" height="420" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-hd2u-cCwxoc/VEakWXfC88I/AAAAAAAABAU/UCzhog7RDws/s1600/1780629_1541261682784996_5518784931726375427_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-hd2u-cCwxoc/VEakWXfC88I/AAAAAAAABAU/UCzhog7RDws/s1600/1780629_1541261682784996_5518784931726375427_n.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-1oefgCzsj0s/VEakSUQM3xI/AAAAAAAAA_g/7zB0OKu5oSc/s1600/10388183_552917404842411_3465718170159963824_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-1oefgCzsj0s/VEakSUQM3xI/AAAAAAAAA_g/7zB0OKu5oSc/s1600/10388183_552917404842411_3465718170159963824_n.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-OVpbXRpqrT8/VEakVVmuAQI/AAAAAAAABAI/xmjiCfLox5c/s1600/10687011_1541262892784875_586799730704756557_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-OVpbXRpqrT8/VEakVVmuAQI/AAAAAAAABAI/xmjiCfLox5c/s1600/10687011_1541262892784875_586799730704756557_n.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-_8RsTAkWgaQ/VEakT8s_0jI/AAAAAAAAA_w/XZX6IgvwTqs/s1600/10418244_1541263132784851_3185542577195279524_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-_8RsTAkWgaQ/VEakT8s_0jI/AAAAAAAAA_w/XZX6IgvwTqs/s1600/10418244_1541263132784851_3185542577195279524_n.jpg" height="422" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-6660108632323429842014-10-21T10:39:00.003-07:002014-10-21T10:39:51.804-07:00O parto mais científico costuma ser o menos tecnológico (parte 2)<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 14px; line-height: 23.7999992370605px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
[continuação do post <a href="http://www.dofundodoventre.blogspot.com.br/2014/10/o-parto-mais-cientifico-costuma-ser-o.html">"<span style="font-style: inherit; font-weight: inherit;">O parto mais científico costuma ser o menos tecnológico (parte 1)</span>"</a>]</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 14px; line-height: 23.7999992370605px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
(c) 2012 Alice Dreger, conforme publicado originalmente em <a href="http://theatlantic.com/">TheAtlantic.com</a></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 14px; line-height: 23.7999992370605px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Então por que será que, passada mais de uma década, em que as evidências continuam favorecendo um tipo de assistência baixo em intervenções durante gestações e partos de baixo risco, nós praticamente não avançamos na busca por partos mais científicos nos Estados Unidos?</em></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 14px; line-height: 23.7999992370605px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Fiz essa pergunta a alguns acadêmicos que se debruçam sobre essa questão. Uma delas, <a href="http://bioethics.msu.edu/index.php?option=com_content&view=article&id=85&Itemid=34" sl-processed="1" style="border: 0px; color: #333333; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Libby Bogdan-Lovis</a>, do Centro de Ética e Humanas nas Ciências da Vida da Universidade Michigan State, por acaso também foi minha doula. (Dei sorte.) Libby comentou que uma grande parte do problema é a forma como o parto é concebido nos Estados Unidos – como “perigoso, arriscado, e que precisa ser controlado para garantir um bom desfecho”.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 14px; line-height: 23.7999992370605px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Libby acrescenta que limitações institucionais contribuem para o problema: “As seguradoras geralmente cobrem parto hospitalar, não domiciliar, elas estão mais inclinadas a remunerar médicos do que parteiras, bonificam médicos e enfermeiras obstétricas hospitalares quando fazem algo (e não quando deixam de fazer algo), e a abordagem do sistema de saúde com relação ao gerenciamento de risco apoia aqueles que demostraram fazer todo o possível em se tratando de intervenções”. Tudo isso apesar do fato que “tentativas de controlar o parto estão sujeitas a riscos iatrogênicos reais e comumente resultam em uma cascata de intervenções”, comenta Libby.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 14px; line-height: 23.7999992370605px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<a href="http://www-personal.umich.edu/~rdevries/Welcome.html" sl-processed="1" style="border: 0px; color: #333333; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 1.7; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Raymond De Vries</a><span style="border: 0px; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 1.7; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">, um sociólogo do Centro de Bioética e Ciências Sociais em Medicina da Universidade de Michigan,</span><span style="border: 0px; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 1.7; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span><a href="http://www.temple.edu/tempress/titles/1735_reg.html" sl-processed="1" style="border: 0px; color: #333333; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 1.7; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">comparou o parto nos EUA com o parto na Holanda</a><span style="border: 0px; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 1.7; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">, onde atua atualmente como professor visitante na Universidade de Maastricht. Ele percebe que, nos EUA, “os obstetras são os especialistas e os especialistas passaram a enxergar o parto como perigoso e assustador”. De Vries sugere que a organização dos cuidados maternos em seu país – “as escolhas limitadas que as mulheres americanas têm para dar à luz a seus bebês, o que não lhes é dito sobre o perigo de intervir no parto, e o mau uso da ciência para defender as novas tecnologias no parto” – na verdade constitui um problema ético, embora não o reconheçamos como tal. Especialistas em ética médica “preferem estudar os problemas [relativamente raros] da fertilização in vitro e do diagnóstico genético pré-implantação a olhar para as questões cotidianas referentes à</span><span style="border: 0px; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 1.7; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span><a href="http://www.childbirthconnection.org/" sl-processed="1" style="border: 0px; color: #333333; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 1.7; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">organização do parto</a><span style="border: 0px; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 1.7; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> aqui nos EUA; eles preferem falar sobre a preservação das ‘escolhas’ das mulheres ao invés de explorar como essas escolhas são dobradas pela cultura”.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 14px; line-height: 23.7999992370605px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Quanta verdade. Especialistas em ética adoram falar sobre as escolhas das mulheres com relação ao parto como se as escolhas fossem informadas e autônomas, mas não sou capaz de contar quantas mulheres me disseram que “escolheram” analgesia durante o parto mesmo quando nunca foram informadas sobre os riscos da analgesia, nunca ouviram ninguém expressar confiança em sua habilidade de parir sem medicamentos, e nunca foram oferecidas uma doula para orientá-las e apoiá-las no momento da dor. Que tipo de “escolha” é essa? Como me disse a Libby Bogdan-Lovis: “A típica gestante de hoje acha que a noção de um parto sem medicamentos [analgesia] equivale a sugerir que as mulheres deveriam ficar felizes em aceitar a tortura”.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 14px; line-height: 23.7999992370605px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
De todas as escolhas que eu fiz, acho que a que mais chocou os meus contemporâneos foi a decisão de não fazer uma ultra. Acontece que apenas alguns anos antes de eu engravidar, <a href="http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJM199309163291201" sl-processed="1" style="border: 0px; color: #333333; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> um importante estudo norte-americano</a> – envolvendo mais de 15 mil gestações – publicado no <em style="border: 0px; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">New England Journal of Medicine</em> demonstrou que ultrassonografias de rotina não contribuíam para melhorar a saúde dos bebês. O trabalho foi conduzido por <a href="http://www.uchospitals.edu/physicians/physician.html?id=BE" sl-processed="1" style="border: 0px; color: #333333; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Bernard Ewigman</a>, atual chefe do departamento de medicina de família do Sistema de Saúde Universitária de NorthShore e da Universidade de Chicago.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 14px; line-height: 23.7999992370605px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Recentemente liguei para o dr. Ewigman e lhe perguntei por que tantas gestações de baixo risco hoje incluem ultrassonografias de rotina. Ele acredita que, em parte, é emocional – as pessoas gostam de “ver” seus bebês – e em parte tem a ver com a crença infundada de que saber algo necessariamente resulta em desfechos melhores comparado a não saber. Mas ele concordou que ultrassonografias de rotina no pré-natal, para gestações de baixo risco (ou seja, em gestações em que não surgiram problemas), não aparentam ser fundamentadas pela ciência, se o desfecho desejado é reduzir doenças e morte em mães e crianças. Ultrassonografias de rotina não parecem ser perigosas, mas também não propiciam a saúde.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 14px; line-height: 23.7999992370605px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O dr. Ewigman me disse o seguinte: “A abordagem que você escolheu dar à sua gravidez foi racional e bem informada. Mas grande parte das decisões de cunho médico envolvendo a gestante ou o bebê não é bem informada nem baseada em pensamentos racionais”. E ainda acrescentou: “Todos estamos muito interessados em ter bebês saudáveis e é bastante fácil cometer o tipo de erro cognitivo que as pessoas cometem, e atribuir à tecnologia benefícios que não existem. Ao mesmo tempo, quando surgem problemas durante a gravidez, aquela mesma tecnologia pode salvar vidas. É fácil fazer o [problemático] salto [mental] de que a tecnologia sempre será necessária para um bom desfecho”.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 14px; line-height: 23.7999992370605px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Nós conversamos também sobre como algumas pessoas auferem uma falsa sensação de certeza com as ultras, achando que o bebê nascerá em perfeita saúde caso o médico não veja nada fora do comum ali. Expliquei que essa foi uma das razões pela qual abri mão das ultrassonografias; com base nas minhas próprias pesquisas sobre anomalias congênitas, eu sabia o quanto as ultras enganam. O dr. Ewigman observou que nossa cultura tem “um verdadeiro fascínio pela tecnologia, e também temos um forte desejo de negar a morte. E os aspectos tecnológicos da medicina se vendem muito bem nesse tipo de cultura”. Ao passo que uma abordagem aos cuidados médicos com poucas intervenções – não importa quão científica ela seja – não.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 14px; line-height: 23.7999992370605px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Em se tratando de escolhas no parto, eu não me oponho a levar em consideração os tipos de desfechos difíceis de mensurar que podem ser de grande valor para algumas gestantes. Eu entendo que há mulheres que não querem um chá de bebê como o meu, em que os presentes em sua maioria eram roupinhas amarelas e verdes, em vez de azuis e cor-de-rosa. Entendo que tem gente que quer aquelas imagens difusas do bebê dentro de seu útero. Eu entendo que algumas podem optar por um aborto caso a ultra revele uma grande anomalia.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 14px; line-height: 23.7999992370605px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
E eu entendo que algumas mulheres querem uma experiência particular de parto – quero dizer, eu <em style="border: 0px; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">realmente</em> entendo isso, agora que tive um parto que me fez sentir mais poderosa, mais humilde, mais focada e mais apaixonada pelo meu amado do que eu jamais imaginara.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 14px; line-height: 23.7999992370605px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Mas eu gostaria que as mulheres americanas ouvissem a verdade sobre o parto – a verdade sobre os seus corpos, suas habilidades, e os perigos por trás da tecnologia. Acima de tudo, gostaria que todas as grávidas escutassem o que Libby Bogdan-Lovis, minha doula, disse para mim: “Parir um bebê requer a mesma entrega de controle que o sexo – abandonar-se para a sensação avassaladora e fazê-lo num ambiente em que há proteção e apoio”. Quem dera que mais mulheres soubessem o quão sensual um parto científico pode ser.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-fEvE6LMdIak/VEaaTFN0JvI/AAAAAAAAA-4/FlD7DP7BkaY/s1600/parto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-fEvE6LMdIak/VEaaTFN0JvI/AAAAAAAAA-4/FlD7DP7BkaY/s1600/parto.jpg" height="400" width="266" /></a></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 14px; line-height: 23.7999992370605px; margin-bottom: 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-10668475425151584752014-10-21T10:36:00.005-07:002014-10-21T10:36:57.783-07:00O parto mais científico costuma ser o menos tecnológico (parte 1)Por que tantas mulheres letradas e inteligentes estão escolhendo dar à luz de forma mais natural, defendendo o tal “parto humanizado”? É sensato (ou científico) abrir mão do hospital chique com hotelaria CINCO ESTRELAS e o médico “de confiança” para ser assistida por uma parteira (enfermeira obstétrica ou obstetriz), em casa ou num centro de parto normal, considerando todo o conforto que a tecnologia nos oferece? Afinal, se a medicina e a ciência evoluíram tanto, salvando hoje muito mais vidas do que no passado, por que não usufruir da tecnologia também no parto e nascimento?<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-hA5Ce8RcKuU/VEaZbJ_lrvI/AAAAAAAAA-w/v2zNXIeVNaA/s1600/parto1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-hA5Ce8RcKuU/VEaZbJ_lrvI/AAAAAAAAA-w/v2zNXIeVNaA/s1600/parto1.jpg" height="400" width="265" /></a></div>
<br />
Essas são perguntas que permeiam o imaginário das pessoas que deparam com as escolhas não convencionais de amigas ou parentes e também de quem está adentrando o universo do parto humanizado (por gravidez, planos de iniciar uma família ou por mera afinidade com o tema).<br />
<br />
É para vocês que resolvi traduzir o maravilhoso artigo da Alice Dreger, professora do Programa de Bioética e Humanas Médicas [em inglês, Medical Humanities, uma área interdisciplinar que envolve ciências humanas e artes, e como aplicar esses saberes na prática da medicina] da Faculdade de Medicina da Universidade Northwestern, publicado originalmente no The Atlantic, em março de 2012. Através de sua história pessoal e de sua bagagem teórica, ela consegue resumir com franqueza e lucidez as razões por trás de suas escolhas “não ortodoxas” (especialmente considerando o seu cargo de professora de um departamento de medicina!). Recomendo também uma visita a seu site (<a href="http://alicedreger.com/home.html">http://alicedreger.com/home.html</a>), onde ela discute vários outros assuntos relacionados a bioética, gênero e evidências científicas aplicadas à pratica da medicina. Sem mais, o artigo:<br />
<br />
O parto mais científico costuma ser o parto menos tecnológico<br />
(c) 2012 Alice Dreger, conforme publicado originalmente em <a href="http://theatlantic.com/">TheAtlantic.com</a><br />
<br />
Quando peço para meus alunos de medicina descreverem como eles imaginam uma mulher que escolhe uma parteira ao invés de uma obstetra para acompanhar seu parto, em geral eles descrevem uma mulher que usa saias compridas de algodão, tem tranças no cabelo, come alimentos orgânicos veganos, pratica yoga e dirige uma kombi. O que não imaginam é a cientista onívora, de calça comprida, bem diante de seus olhos.<br />
<br />
Aliás, eles ficam completamente perdidos quando explico que na verdade só existe uma razão pela qual eu e MEU COMPANHEIRO – médico (clínico) e professor universitário – optamos por deixar de lado nosso obstetra e passar a nos consultar com uma parteira: podíamos confiar na capacidade da parteira de ser científica, mas não na do nosso obstetra.<br />
<br />
Muitos alunos de medicina, como a maioria dos pacientes americanos, confundem ciência e tecnologia. Acham que ser um médico científico significa fazer uso do máximo de tecnologia em cada paciente. E isso os torna perigosos. De fato, se você for olhar estudos científicos sobre parto, você verá estudo após estudo mostrando que muitas intervenções tecnológicas aumentam os riscos para mães e bebês em vez de diminuí-los.<br />
<br />
E no entanto a maioria das parturientes parece desconhecer esse fato, mesmo que os seus obstetras estejam cientes. Paradoxalmente, essas mulheres parecem querer o mesmo que eu queria: um desfecho seguro para mãe e filho. Mas parece que ninguém diz a elas qual o melhor caminho para chegar até isso, segundo o que indicam os dados científicos. A amiga que ousa oferecer meia taça de vinho é tida quase como uma criminosa, uma ameaça ao bem estar do outro, enquanto o obstetra que oferece procedimentos desnecessários e arriscados é considerado um herói.<br />
<br />
Quando engravidei em 2000, eu e o meu parceiro consultamos a literatura médica científica para descobrir como maximizar a segurança para mim e para nosso filho. Eis o que descobrimos com os estudos disponíveis: eu deveria caminhar bastante durante a gravidez, e também durante o trabalho de parto; caminhar diminuiria a duração e a dor do parto. Durante a gestação, eu deveria fazer check-ups frequentes para checar meu peso, minha urina, minha pressão arterial e o crescimento da minha barriga, mas deveria evitar exames de toque. Não deveria me preocupar em fazer um ultrassom se a minha gravidez continuasse de baixo risco, pois o exame teria pouquíssimas chances de melhorar a minha saúde ou a saúde do bebê, e poderia muito bem acarretar em outros exames e testes que aumentariam os riscos para nós, sem nos trazer benefícios.<br />
<br />
De acordo com os melhores estudos disponíveis, em se tratando do momento do parto no fim da minha gravidez de baixo risco, eu não deveria fazer uma indução, nem uma episiotomia, nem receber monitoração contínua dos batimentos cardíacos fetais durante o trabalho de parto, e certamente não deveria fazer uma cesárea. Eu deveria parir numa posição de cócoras e eu deveria ter uma doula – uma profissional que dá apoio durante o parto. (Estudos mostram que as doulas são surpreendentemente eficazes em diminuir riscos; fazem isso tão bem que um obstetra chegou a dizer que se a doula fosse um medicamento, seria ilegal não prescrevê-la para todas as gestantes).<br />
<br />
Em outras palavras, se os exames regulares e “low-tech” continuassem a indicar que minha gravidez transcorreria de forma desinteressante do ponto de vista médico, e se eu quisesse cientificamente maximizar a segurança, eu deveria parir basicamente como fizeram as minhas bisavós: com a atenção de duas mulheres experientes, que passariam a maior parte do tempo esperando, enquanto eu fizesse o trabalho. (Há uma razão para chamarem isso de trabalho de parto.) A única diferença realmente notável seria que a minha parteira usaria um monitor cardíaco fetal (ou doppler) de forma intermitente – de vez em quando – para garantir que o bebê estivesse bem.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Meu obstetra e sua equipe deixaram claro que eles ficariam um tanto desconfortáveis com esse tipo de parto “das antigas”. Então nós fomos embora e passamos a tratar com uma parteira que se comprometia a ser muito mais moderna. E o parto que eu tive foi basicamente como descrevi. Sim, foi doloroso, mas minha doula e a parteira haviam me preparado mentalmente para isso, me assegurando que esse tipo particular de dor não precisava resultar em medo ou prejuizo.<br />
<br />
Acabou que tivemos uma única intervenção tecnológica: como havia mecônio no líquido (o que significa que meu bebê defecou no útero), a parteira me explicou que logo após o nascimento, os pediatras o pegariam imediatamente para aspirar suas vias aéreas (sua traqueia). O intuito era para prevenir a pneumonia. Foi feito isso. Três meses mais tarde, no café da manhã, meu marido me apresentou os resultados de um estudo controlado randomizado que acabara de sair: mostrava que bebês nessa situação que só tiveram suas bocas aspiradas (e não suas traqueias) apresentaram índices mais baixo de pneumonia comparado a bebês que receberam esse procedimento de aspiração nas traqueias. Mais uma intervenção que no fim das contas não vale a pena.<br />
<br />
Então por que será que, passada mais de uma década, em que as evidências continuam favorecendo um tipo de assistência baixo em intervenções durante gestações e partos de baixo risco, nós praticamente não avançamos na busca por partos mais científicos nos Estados Unidos?<br />
<br />
[continua... Veja a Parte 2]<br />
<br />
Fonte: <a href="http://www.amaequequeroser.wordpress.com/" target="_blank">Aqui</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-24599419845125748032014-09-26T19:28:00.001-07:002014-09-26T19:28:05.142-07:00As necessidades básicas da parturiente.<h3>
<span style="font-weight: normal;">Algumas condições externas que devem ser respeitadas para o bom procedimento de <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
um parto ativo.</span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-TJ96YeaMAzk/VCYgI39hiMI/AAAAAAAAA74/u6gEXkiqOyY/s1600/barriga.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-TJ96YeaMAzk/VCYgI39hiMI/AAAAAAAAA74/u6gEXkiqOyY/s1600/barriga.jpg" height="427" width="640" /></a></div>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Um parto normal acontece sozinho, guiado pelo próprio corpo. Rompimento da bolsa, dilatações, contrações são ações involuntárias do corpo, que acontecem devido a informações enviadas pelo cérebro. E como o cérebro envia informações ao corpo? Através dos hormônios.</span></h3>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">O trabalho, portanto, pode ser compreendido fisiologicamente como uma cadeia sutil de hormônios, que vão acionando um ao outro e conduzindo ao parto/nascimento. Quem comanda todo esse processo é a estrutura primitiva do cérebro, chamada de “sistema límbico” e composta pelo hipotálamo e hipófise. São as estruturas que temos em comum com os cérebros de todos os outros mamíferos. Durante o trabalho de parto, como em qualquer outra experiência sexual, as inibições que podem acontecer no processo provêm da outra parte do cérebro, a mais moderna, denominada córtex ou neo-córtex. Muito desenvolvida nos seres humanos, essa parte do cérebro correspondente a atividade intelectual e racional.<br /><br />O obstetra Michel Odent identificou fatores que estimulam a atividade do neo-cortex, e que devem ser evitadas para permitir que o cérebro primitivo funcione sem impedimentos e assim favorecer o trabalho de parto. Essas são necessidades básicas muito simples, mas fundamental que sejam respeitadas. São elas:</span></h3>
<h3>
<br />LUZ:<span style="font-weight: normal;"> luzes fortes estimulam o neo-cortex, e isso é já bem claro aos técnicos que realizam eletro encefalogramas. Um parto que ocorre na penumbra, portanto, tende a ser facilitado.</span><br />LINGUAGEM:<span style="font-weight: normal;"> A linguagem racional é um processo intelectual comandado pelo neo-córtex. Portanto, perguntar à mulher durante o trabalho de parto qual é o seu número de telefone ou a que horas fez xixi, por exemplo, obriga que ela raciocine, acionando o neo-cortex e consequentemente atrapalhando a ação do cérebro primitivo e o trabalho de parto. Melhor não recorrer à linguagem verbal a uma mulher em trabalho de parto.</span><br />PRIVACIDADE:<span style="font-weight: normal;"> todos sabemos que quando nos sentimos observados temos a tendência de corrigir nossa postura, e isso representa acionar o neo-cortex. Quanto maior privacidade, melhor para que o trabalho de parto proceda bem. Odent inclusive chama atenção para a posição onde a parteira/ doula/ médico se encontra no momento do parto (na frente ou atrás da mulher), e para as fotografias e filmagens nesse momento.</span><br />NECESSIDADE DE SENTIR-SE SEGURO:<span style="font-weight: normal;"> A adrenalina aciona um estado de alerta que inibe a liberação dos hormônios necessários ao parto. Todas as situações em que a mulher se sente em risco liberam adrenalina vão dificultar o parto. A presença de pessoas com quem a mulher se sinta segura, portanto, é fundamental para facilitar o trabalho.</span><br />FOME E ADRENALINA:<span style="font-weight: normal;"> O medo faz aumentar o nível de adrenalina, mas a fome também. Depois de comer todos ficamos mais calmos. A </span>TEMPERATURA<span style="font-weight: normal;"> também influencia na taxa de adrenalina: um ambiente frio tende a aumentar a taxa de adrenalina. A mulher em trabalho pode comer se sentir necessidade, e os que estão acompanhando o parto devem cuidar para que o ambiente esteja bem aquecido.<br />Um parto ativo será beneficiado se essas necessidades básicas da parturiente forem respeitadas.<br />É importante lembrar que o cérebro reconhece apenas os hormônios produzidos pelo próprio corpo. Hormônios sintéticos não produzem os mesmos efeitos, e podem atrapalhar a delicada seqüência entre eles.</span></h3>
<div>
<span style="font-weight: normal;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-weight: normal;">Fonte: <a href="http://guiadobebe.uol.com.br/as-necessidades-basicas-da-parturiente/" target="_blank">Aqui</a> Imagem: <a href="http://www.pinterest.com/" target="_blank">Pinterest</a></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-41631732511148063402014-09-24T13:46:00.000-07:002014-09-24T13:48:16.074-07:00A importância do Vérnix: Proteção ou Sujeira?<div style="text-align: left;">
A vérnix caseosa é um material gorduroso branco, que é formado pelo acúmulo de secreção das glândulas sebáceas e inclui células epiteliais e lanugem, que recobrem a pele ao nascimento. </div>
<div style="text-align: left;">
Esse material pode estar presente sob a forma de uma camada muito fina ou muito espessa e que normalmente desaparece sozinho em torno de 24 horas.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-InWZ_C9dPDI/VCMseoRUO4I/AAAAAAAAA7o/15grAx2zJZc/s1600/vernix3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-InWZ_C9dPDI/VCMseoRUO4I/AAAAAAAAA7o/15grAx2zJZc/s1600/vernix3.jpg" height="400" width="266" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Durante a vida intrauterina, o vérnix protege a pele do bebê impermeabilizando e fazendo uma barreira contra ações bacterianas. Após o nascimento ele continua proporcionando proteção ao bebê portanto exceto em situações específicas, ele NÃO deve ser retirado. </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
A manutenção da barreira protetora da pele logo após o nascimento é de fundamental importância para uma boa adaptação extra-uterina, como também para uma boa termorregulação. Alguns profissionais tratam o vérnix como se fosse "sujeira" de parto e acreditam que o banho na primeira hora de vida deixam o bebê "mais limpinho e cheiroso" quando na verdade não é isso que acontece! </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-4qpE3vP_eGo/VCMsd5gxnUI/AAAAAAAAA7U/iGanU35wtBY/s1600/vernix1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-4qpE3vP_eGo/VCMsd5gxnUI/AAAAAAAAA7U/iGanU35wtBY/s1600/vernix1.jpg" height="400" width="266" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Este material protetor já atuava antes mesmo do nascimento, protegendo o feto contra possíveis microrganismos presentes no líquido amniótico. Após o nascimento, ele continua protegendo a pele, porém, após as 24 horas de vida sua remoção é recomendada para evitar infecções e alergias causadas pela alta umidade. Em alguns casos, sua remoção deve ser realizada logo após o nascimento, como é o caso de crianças filhas de mães com HIV, historia de infecções prévias e perinatais, e também </div>
em casos de líquido amniótico meconial ou fétido. Nestes casos devemos analisar a relação risco x benefício.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-S2vvKF5LLBA/VCMsd0VvohI/AAAAAAAAA7Y/5kuo8igEhes/s1600/vernix.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-S2vvKF5LLBA/VCMsd0VvohI/AAAAAAAAA7Y/5kuo8igEhes/s1600/vernix.jpg" height="320" width="212" /></a></div>
<br />
Caso contrário o vérnix NÃO precisa ser retirado!!!<br />
<h3>
Vérnix NÃO é sujeira...é PROTEÇÃO!!!!</h3>
<br />
<br />
<div>
Imagens: <a href="http://www.pinterest.com/" target="_blank">Pinterest</a></div>
<div>
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-89137412976763638032014-09-20T08:49:00.000-07:002014-09-20T08:54:43.735-07:00Relato de Parto da Cris - Nascimento da Arielly<br />
"Eu não poderia começar esse relato sem falar sobre o nascimento da minha primeira filha Camilly, em 2006. Com 42 semanas de gestação, após 12 hs de trabalho de parto, normal de cócoras, porém cheio de intervenções, procedimentos desnecessários comigo no trabalho de parto e com ela assim que nasceu. Eu me sentia realizada ao me tornar mãe, ao pegar no colo um ser tão indefeso, uma bebezinha linda e perfeita, a minha filha! E eu era tão nova, aquilo tudo era novo demais para mim... Porém algo me dizia que poderia ter sido diferente, só não sabia como. <br />
A relação com o pai dela nunca deu certo e logo nos separamos.<br />
Tempo depois o destino colocou em minha vida o Gabriel, um homem com todas as qualidades que eu esperava encontrar em alguém, nos apaixonamos, casamos, e após 4 anos resolvemos ficar grávidos!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
Assim que engravidei comecei a pesquisar sobre parto natural, vi muitos e muitos vídeos, li inúmeros relatos, assisti o filme : O Renascimento do Parto e pronto! Decidi que dessa vez seria diferente! Peguei uma cópia de um plano de parto na Internet, mas não fazia ideia de como iria usa-lo. Até que uma amiga me falou de uma doula que ela conhecia.<br />
Encontrei a Mariana, conversamos muito, muito mesmo, amei a forma como ela me encorajava a ficar firme e então eu decidi que iria brigar com o sistema para ter um parto respeitado da forma como eu queria de acordo com as condições e pelo SUS, sem obstetra escolhido, pegaria o plantão e boa! <br />
Montamos um plano de parto com todas as minhas vontades. Tudo certo! Era o empoderamento para que minha segunda filha tivesse um nascimento mais respeitado. <br />
<br />
Minha gestação foi longa e para desespero de muita gente ultrapassou as 40 semanas, assim como a primeira. Tive muitos e muitos pródromos, alarmes falsos de deixar a Mari louca, rsss.<br />
No dia 23/05/2014 com 41 semanas e 1 dia, acordei com um pequeno sangramento. A tarde fui ao médico que estava acompanhando minha gravidez, ele examinou, e estava tudo bem, o sangue era o meu colo começando a dilatar. O parto se aproximava. Fui para casa ansiosa, mas tranquila pois eu sabia que ainda poderia demorar mais alguns dias.<br />
<br />
O Gabriel (meu marido) trabalha no período noturno e nas últimas semanas antes de sair, ele sempre dizia: "me liga se sentir qualquer coisa", e nesse dia ele não disse nada! Fui me deitar e fiz o que fazia quase todos os dias antes de dormir, peguei o celular e filmei minha barriga mexendo, fazendo ondas, adorava ficar olhando e sentindo os movimentos da minha pequena em meu ventre. Mas nesse dia ela estava muito agitada, mais do que o normal. <br />
<br />
Fiquei então curtindo a barriga, fazendo carinho e não conseguia dormir, então as 23:50 hs comecei a sentir cólicas, fiquei deitada, e esperei. Não passavam, resolvi marcar o tempo. Estavam bem regulares. Liguei para o Gabriel e pedi para que ele viesse para casa. As dores foram ficando mais intensas. Avisei a Mari e combinamos de nos encontrar no hospital, assim que as dores aumentassem mais, enquanto isso eu iria avisando ela como as coisas estavam.<br />
<br />
Fiquei umas 2 horas no chuveiro, me arrumei, acordei minha filha, , e me despedi longamente dela, emocionada, e ela sonolenta sem saber direito se era verdade que a irmâzinha tão esperada iria nascer, e então o Gabriel a levou para a casa dos meus pais. <br />
As contrações estavam vindo a cada 5 minutos. Comi chocolate, e fiquei deitada no colo do Gabriel, recebendo carinho. Quando as dores ficaram mais fortes, eu já não conseguia mais ficar parada, andava de um lado para o outro.<br />
As 5:30 hs achamos que era melhor ir para o hospital, pois tínhamos que pegar estrada até lá, por ficar em Botucatu e nós moramos em São Manuel. <br />
Encontramos com a Mari na recepção, e eu ja estava tendo que parar a cada contração e abaixar para buscar algum alívio. <br />
As 07:30 o exame de toque revelou que meu colo tinha dilatado quase 5 cm, fizemos a internação e eu imaginei que meu parto seria rápido. <br />
<br />
<br />
No quarto muita conversa, risos, chocolate, chuveiro, exercícios na bola, anda, senta, levanta, massagem, mimos e carinhos da doula e do marido. E as 14 hs após uma nova avaliação, a dilatação ainda era a mesma. Meu trabalho de parto estava travado, porém fiquei firme e forte. Eu sabia que podia aguentar!<br />
No chuveiro eu viajava para outra dimensão, ter a Mari ao meu lado me encorajando era fundamental para esquecer do mundo e mergulhar nas sensações.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-6ZUNTL6vPOo/VB2Z-IVnuNI/AAAAAAAAA6I/aCg8cSNaUsw/s1600/DSCN6997.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-6ZUNTL6vPOo/VB2Z-IVnuNI/AAAAAAAAA6I/aCg8cSNaUsw/s1600/DSCN6997.JPG" height="480" width="640" /></a></div>
<br />
Ver a forma carinhosa com que o Gabriel me olhava, me trazia calma, tê-lo ao meu lado o tempo todo me deixava tranquila para me entregar de corpo e alma à cada contração. Seus abraços me davam força para aguentar a dor. Sim, dói! Dói muito, mas não é uma dor que se possa explicar, dar exemplos, definir. É uma dor louca, muito forte e intensa, mas que desaparece por completo entre uma contração e outra. Uma dor que traz a vida, a cada contração eu estava mais perto de pegar minha filha nos braços.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-9eX16FckdME/VB2dgKh_UFI/AAAAAAAAA60/1QTiqkg649s/s1600/Doula.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-9eX16FckdME/VB2dgKh_UFI/AAAAAAAAA60/1QTiqkg649s/s1600/Doula.jpg" height="362" width="400" /></a></div>
<br />
Essa menininha foi teimosa pra nascer, não queria encaixar de jeito nenhum, estava quentinha e feliz, porque iria querer sair? Já fazia muitas horas que eu estava em trabalho de parto e ela ainda estava alta, nada de encaixar. Fomos até a sala de pré parto para que eu tentasse outros exercícios e posições para ajudar a dilatar mais.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-moHkGBdkWCY/VB2dYLBmc-I/AAAAAAAAA6k/Oo31TrTH3mU/s1600/DSCN7003.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-moHkGBdkWCY/VB2dYLBmc-I/AAAAAAAAA6k/Oo31TrTH3mU/s1600/DSCN7003.JPG" height="400" width="300" /></a></div>
<br />
<br />
No ápice da dor, creio que fui para a partolândia, me lembro de poucas coisas desse momento, chorava igual criança, rezava e pedia para que ela nascesse logo, abraçava o Gabriel, abraçava a Mari, apertava as mãos deles, não sabia mais que mão era de quem. Trocava de posição a cada contração. E enfim a bolsa se rompeu.<br />
E logo veio uma imensa vontade de fazer força, sentei no banquinho, a Mari na minha frente, o Gabriel me abraçando por trás dizendo que nossa filha estava chegando, um momento de total entrega, em que a mulher não manda em seu corpo.<br />
<br />
Muita emoção, a mesma emoção que senti ao ver a Camilly nascendo eu sentia naquele momento vendo a Arielly nascer.<br />
Acredito que para a mãe, ver o filho pela primeira vez é mágico, seja qual for a forma que ele nasceu. Mas parir, sim PARIR! Essa é a palavra! É algo divino, é entrega, é realização, é sentir-se mais mulher! Não é dizer que sou "mais mãe", mas sim, que sou mais MULHER! Já me sentia assim depois que a Camilly nasceu, e agora me sentia ainda mais forte ao passar pelo que passei até estar com a Arielly nos braços.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-_Y9aGphs9yg/VB2dPvnb80I/AAAAAAAAA6U/JCA_V_PRFAY/s1600/DSCN7036.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-_Y9aGphs9yg/VB2dPvnb80I/AAAAAAAAA6U/JCA_V_PRFAY/s1600/DSCN7036.JPG" height="360" width="640" /></a></div>
<br />
Arielly nasceu as 19:13 hs, do dia 24/05/2014 após 41 semanas e 2 dias de gestação com 3.640 kg, linda, enorme e perfeita! Após 19 horas de um trabalho de parto em que minhas vontades foram respeitadas, não fui privada de comer nem beber, tive liberdade de movimentos, e a Arielly teve seu nascimento respeitado e sem procedimentos desnecessários. <br />
Veio para o meu colo e abocanhou meu seio e mamou tranquila e calma, como se já tivesse feito isso antes. A Mari disse que ela "nasceu criada." E nasceu mesmo, enfrentou o sistema comigo!"<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-JTt_EvjAv28/VB2deQ727sI/AAAAAAAAA6s/3030doKrb-s/s1600/DSCN7050.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-JTt_EvjAv28/VB2deQ727sI/AAAAAAAAA6s/3030doKrb-s/s1600/DSCN7050.JPG" height="480" width="640" /></a></div>
<br />
Agradecimentos:<br />
A Deus pelas bênçãos.<br />
A minha família e amigos pelas vibrações positivas. A Camilly que rezou pela mamãe e pela "Tata".<br />
A equipe da Unesp por respeitar o nosso momento.<br />
E em especial à Mariana Castello Branco, por todo apoio, dedicação, paciência, carinho, incentivo e amor.<br />
E ao amor da vida Gabriel Silva, por segurar minhas mãos, pela paciência e carinho, e principalmente por permanecer ao meu lado o tempo todo me encorajando e mostrando que o nosso amor é lindo!!!Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-22802559381537999442014-09-18T19:20:00.002-07:002014-09-18T19:20:45.181-07:00Relato da Livia - O Nascimento de Pedro 26/10/2013. O parto do Pedro teve inicio muito tempo antes que as contrações começassem, foi no ano de 2009 que uma pessoa muito querida me falou da experiência incrível que tinha tido ao parir na água, naquela época eu não pensava em filhos, mas aquele relato me tocou profundamente, e dentro de mim ficou a vontade de parir na água.<br />
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Alguns anos depois, no final de 2012 veio a vontade de engravidar, comecei a pesquisar na internet sobre o tal parto da água, e que surpresa! Descobri que parir, algo que eu considerava simples e natural, havia se transformado em uma linha de produção, frio, calculado, bem ao estilo fordista. Logo eu e meu marido percebemos a necessidade de encontrar profissionais que partilhassem dos mesmos ideais que a gente, o parto humanizado!</div>
<div>
<br />
E com muita procura, um pouco de angustia pela demora, muitos telefonemas os anjos disseram amem! Veio a dupla perfeita, a médica mais incrível que já conheci e a doula mais amorosa do mundo, que alivio! Foi empatia a primeira vista.</div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-GRIUwsbsTV8/VBuRD6f1RdI/AAAAAAAAA54/bscHfvaawd0/s1600/5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-GRIUwsbsTV8/VBuRD6f1RdI/AAAAAAAAA54/bscHfvaawd0/s1600/5.jpg" height="400" width="640" /></a></div>
<div>
<br />
A gravidez foi tranqüila, filhote crescendo, a mãe comendo hehehe a data do parto foi chegando. Numa sexta feira de manhã tive minha consulta semanal, tudo normal, 40 semanas e 5 dias, filhote poderia vir a qualquer momento, a gente fica numa ansiedade danada, ainda mais porque não tinha ideia de como seria a tal da contração, uma coisa tão particular de cada mulher. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Lua mudando para minguante e as duas da madrugada senti uma cólica bem forte, logo veio outra, levanto e vou andar pela casa, a noite esta linda, estrelada, as cólicas não param, depois de uma hora ligo pra Claudinha pedindo orientações, acordo o marido que fica super assustado de já fazer uma hora que estou tendo cólicas, hora de ir pro hospital.</div>
<div>
<br />
Chegando lá, vimos que realmente era o trabalho de parto, sentia muitas cólicas, meio sem saber o que fazer fui encaminhada para o quarto, nossa foi o pior momento, sozinha, cheia de dores. Quando a Claudinha abriu a porta e entrou sorrindo com um copo de suco, parecia um raio de sol! Logo veio meu marido, fui pro chuveiro, bola, a partolândia tinha começado.</div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-egIf0DrPSuY/VBuPWwvhj-I/AAAAAAAAA5I/eA5dRl4YtQc/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-egIf0DrPSuY/VBuPWwvhj-I/AAAAAAAAA5I/eA5dRl4YtQc/s1600/2.jpg" height="432" width="640" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Depois de um tempo fomos pra sala de parto, a Mari chegou. Ficamos eu, marido, Claudinha, Mari e Pedrão ali se preparando pra nascer. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
É difícil definir a dor neste momento, dói muito, senti medo, o apoio de todos foi fundamental, cada um me animava de um jeito, mantinham o clima leve, eu pensava “já vim ate aqui, vamos em frente”, e fomos indo. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Deitava, levantava, andava, urrava, ganhava massagem, entrei e sai da banheira, no final me encontrei sentada na banqueta.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Hoje vejo como foi importante estar bem acompanhada ali neste momento, o marido completamente envolvido com o parto, praticamente pariu comigo, a Claudinha me deixando segura que tudo estava bem, a Mari me incentivando e encorajando, nossa! </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Obrigada gente, vocês foram demais!!</div>
<div>
<br />
Com toda essa força, chegou o momento em que eu vi pelo espelhinho uma cabecinha cabeluda querendo vir ao mundo, nossa, a emoção é indescritível, é um misto da dor mais dolorida do mundo com o amor mais incrível do mundo! </div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-03uy4FBJKI4/VBuPW_i0T3I/AAAAAAAAA5Q/ta14sCw71Jk/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-03uy4FBJKI4/VBuPW_i0T3I/AAAAAAAAA5Q/ta14sCw71Jk/s1600/3.jpg" height="400" width="348" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Acho que a dor é um rito de passagem, é como um transe onde quem eu era ficou pra trás e uma nova eu surgiu, mãe! Mais uma força e lá vem ele, direto nas mãos do pai e depois para mim, para o seio, para o mundo com seus olhinhos curiosos, desbravador do universo!</div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-FvJbjJExOLo/VBuPW9SaojI/AAAAAAAAA5M/lAjaoS36mvE/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-FvJbjJExOLo/VBuPW9SaojI/AAAAAAAAA5M/lAjaoS36mvE/s1600/1.jpg" height="352" width="640" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Depois já no quarto com ele ali no colo aprendendo a mamar já não existe dor, só um amor infinito! Muitas palavras de incentivo da Mari, juntas vimos a primeira mamada do Pedro... primeira de muitas, o seio logo se tornou seu lugar preferido aqui fora.</div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-BM3iCSO8FA8/VBuPXatyioI/AAAAAAAAA5g/EavZA2xXDuc/s1600/4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-BM3iCSO8FA8/VBuPXatyioI/AAAAAAAAA5g/EavZA2xXDuc/s1600/4.jpg" height="400" width="350" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Hoje recordando esses momentos sinto essas duas mulheres como parte da minha vida, elas são parte de um momento impar, me deram força e coragem. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Fiquei tão corajosa que o próximo parto espero elas em casa!!! <3
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-75490718650306243522014-09-13T08:20:00.002-07:002014-09-13T08:20:54.621-07:00O Evento<h2>
"O Renascimento do Parto em Botucatu."</h2>
<br />
Antes mesmo do filme ser exibido nacionalmente, eu tive a oportunidade de assisti-lo em um congresso em Sorocaba. Ele foi exibido ainda inacabado, para uma platéia de pessoas informadas e envolvidas com a ideia da Humanização, médicos, enfermeiras, doulas, parteiras, gestantes, mães que puderam passar pela experiencia do parto e também estavam ali em busca de mais informação.<br />
E logo ali, naquela primeira oportunidade de ser visto já foi sucesso absoluto! E realmente o caminho foi esse...o filme foi exibido em grande parte do território nacional , foi recorde de financiamento coletivo no Brasil, ganhou diversos prêmios pelo mundo afora...e então nosso encontro para a divulgação do filme em Botucatu foi assim...Lindo!! <3<br />
Gostaria de Agradecer a todos que me ajudaram, direta ou indiretamente. Sem apoio o evento não teria acontecido! Obrigada!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-mo9OBwWXHTs/VBRYif9IvXI/AAAAAAAAAy0/xGtPrGab1yA/s1600/10334395_496779087090685_6827106857106457378_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-mo9OBwWXHTs/VBRYif9IvXI/AAAAAAAAAy0/xGtPrGab1yA/s1600/10334395_496779087090685_6827106857106457378_n.jpg" height="424" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-WcHYYN3rS1c/VBRYj5Tb4zI/AAAAAAAAAz0/ziG4EDrXssU/s1600/10342395_496780703757190_876187534527189648_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-WcHYYN3rS1c/VBRYj5Tb4zI/AAAAAAAAAz0/ziG4EDrXssU/s1600/10342395_496780703757190_876187534527189648_n.jpg" height="424" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-2eDZhf-MU80/VBRYucRMSRI/AAAAAAAAA2c/_Dmt_M5QToA/s1600/10442531_496777160424211_3273220275041778861_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-2eDZhf-MU80/VBRYucRMSRI/AAAAAAAAA2c/_Dmt_M5QToA/s1600/10442531_496777160424211_3273220275041778861_n.jpg" height="424" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-QIE-sOyCCQI/VBRYpQMKgkI/AAAAAAAAA1A/UUeazvHBdxA/s1600/10414479_496782660423661_1918404070041543940_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-QIE-sOyCCQI/VBRYpQMKgkI/AAAAAAAAA1A/UUeazvHBdxA/s1600/10414479_496782660423661_1918404070041543940_n.jpg" height="424" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-OWztHzG_R9U/VBRYnZzVY-I/AAAAAAAAA0c/I704E78haUI/s1600/10389537_496795660422361_275664886511407615_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-OWztHzG_R9U/VBRYnZzVY-I/AAAAAAAAA0c/I704E78haUI/s1600/10389537_496795660422361_275664886511407615_n.jpg" height="424" width="640" /></a></div>
<h3>
<br /></h3>
Todas as fotos do evento <a href="https://www.facebook.com/media/set/?set=a.496775747091019.1073741900.148686598566604&type=1" target="_blank">AQUI</a>!!!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-91444815279715327132014-05-18T04:57:00.002-07:002014-05-18T04:57:58.353-07:00Ministério da Saúde determina que bebê deve ir direto para o colo da mãe.Mais uma da série..E agora pediatria? ;)<br />
<br />
Agora é lei!! Está documentado! Saiu no diário oficial da união!!<br />
Neste link bem <a href="http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=50&data=08%2F05%2F2014" target="_blank">AQUI</a> encontra-se a portaria na íntegra. Não tem desculpas, argumentos ou blá blá blá...<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-ce77tgkI6TY/U3igBozrsYI/AAAAAAAAAr4/tIYFLURdAvU/s1600/rn.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-ce77tgkI6TY/U3igBozrsYI/AAAAAAAAAr4/tIYFLURdAvU/s1600/rn.jpg" height="387" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="content">
Nada de exames de rotina nos primeiros minutos de vida nem ir
direto para o berçário.<br />
A PORTARIA Nº 371, DE 7 DE MAIO DE 2014 publicada pelo Ministério da
Saúde determina que, se o bebê estiver em boas condições de saúde, deve
ir direto para o colo da mãe ao nascer nos hospitais do SUS (Sistema
Único de Saúde).<br />
<br />
Pelo texto, o bebê deve ser colocado sobre o abdômen ou tórax da mãe
de acordo com a vontade da parturiente. O bebê deve ser “colocado de
bruços e receber uma coberta seca e aquecida”, diz a Saúde.<br />
<br />
A portaria segue as recomendações da OMS (Organização Mundial da
Saúde) que prevê ainda que o recém-nascido seja amamentado na primeira
hora de vida. A portaria publicada no “Diário Oficial da União” assegura
o chamado contato ‘pele a pele’ de mãe com o filho independente se o
parto é normal ou cesárea. O texto faz parte da atualização das diretrizes do SUS para permitir um atendimento mais humanizado para mãe e o recém-nascido.<br />
<br />
Outra medida proposta é que os exames de rotina do recém-nascido –
pesagem, exame físico e vacinação – ocorram somente depois da sua
primeira hora de vida.<br />
A portaria diz ainda que o clampeamento do cordão umbilical do
recém-nascido deve ser feito apenas após o cordão parar de pulsar
(aproximadamente de 1 a 3 minutos), exceto em casos de mães
isoimunizadas ou HIV / HTLV positivas, em que o clampeamento deve
continuar sendo feito de imediato.<br />
<br />
Ainda de acordo com a portaria, para o recém-nascido com respiração
ausente ou irregular, deverá ser seguido o fluxograma do programa de
reanimação da Sociedade Brasileira de Pediatria. A publicação diz ainda
que o estabelecimento de saúde que mantiver profissional de enfermagem
habilitado em reanimação neonatal na sala de parto deverá possuir em sua
equipe, durante 24 horas, ao menos um médico que também seja
capacitado.<br />
<br />
O ministério não detalhou ainda como será feita a fiscalização para
que as medidas entrem em vigor e se haverá alguma punição aos
profissionais de saúde que não seguirem as recomendações.<br />
<br />
fonte: <a href="http://maternar.blogfolha.uol.com.br/2014/05/08/ministerio-da-saude-determina-que-bebe-deve-ir-direto-para-o-colo-da-mae/" target="_blank">Folha de São Paulo</a> <br />
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-86450094748780334822014-05-18T04:25:00.000-07:002014-05-18T04:25:05.595-07:00Quem faz o parto não é o médico, não é a parteira, não é a doula, e sim a mulher!<h2>
A mulher e seu bebê são os protagonistas e a equipe que a cerca são os coadjuvantes. </h2>
Esses dias após um parto, o marido ligou para a família contando que
havia nascido e falou que “tal pessoa” havia feito o parto… eu que
estava do lado da puérpera, vi que ela rapidamente virou a cabeça para a
direção da voz dele e gritou: “Eu que fiz o parto”.<br />
<br />
Comecei a
rir, porque é lindo de ver/ouvir/presenciar uma mulher que pensa assim.
Essa mulher sabe o que é parir da maneira mais verdadeira e pura, pois
ela acredita na capacidade de respeitar seu corpo para que ele faça o
que já vem programado em seu subconsciente.<br />
<br />
Mas então, para que
existem médicos e parteiras? Para darem assistência durante o processo,
apenas garantindo que mãe e bebê estejam saudáveis, esses profissionais
devem apenas assistir a mulher parindo, intervindo apenas em último
caso, quando realmente é necessário.<br />
<br />
<img alt="Recém-nascido no colo da mamãe - Kati Molin / ShutterStock" height="420px" src="http://guiadobebe.uol.com.br/media/34ad50a078034005bf59c303a94e106e/0B/recem-nascido-no-colo-da-mamae-kati-molin-shutterstock-0000000000005872.jpg" title="Recém-nascido no colo da mamãe - Kati Molin / ShutterStock" width="560px" /><br />
<br />
E
para que as doulas? São elas que cuidam da saúde da mulher que ninguém
vê, é aquela saúde que se sente, que se ouve sem que seja dita uma
palavra, são os medos que aparecem e que devem ser divididos com outra
pessoa, para que seja disseminado. A doula é a voz quando a mulher
precisa ouvir que consegue, quando ela precisa que alguém afirme o que
ela já sabe. É a mão que acaricia e que conforta, é o abraço, é a
paciência adquirida com experiência em acompanhar mulheres parindo. A
Doula é assistência física e emocional, que não precisa se dividir entre
funções, ela está ali somente para apoiar a parturiente.<br />
<br />
Hoje
conversei com um amigo que faz residência em medicina, sobre como é
bizarro a maneira das pessoas encararem o parto, a mulher que fica horas
com contrações, sem dormir, sem comer direito, é a última a receber o
crédito pelo próprio parto. Partos de emergência, atendidos por leigos,
por bombeiros, policiais são eles sempre os heróis. Mulheres que muitas
vezes pariram sozinhas, sem ninguém do lado, simplesmente porque o parto
aconteceu muito rápido, sai no jornal com a frase “e por sorte tudo
ocorreu bem…”<br />
<br />
Escrevem logo o MILAGRE então que correu tudo bem.<br />
<br />
É
preciso que as gestantes entendam isso, quem faz o parto são elas, são
seus corpos, seus instintos e elas devem exigir isso. Vejo muitas
mulheres que frequentam as minhas palestras ou que enviam e-mail para
pedir orientações, e elas acham estranho quando a orientação é esperar
em casa até que as contrações estejam próximas e reguladas, desde que
claro, a bolsa esteja íntegra, bebê se movimentando, etc. Porque elas
acham que estando no hospital, os médicos vão fazer o trabalho de parto
funcionar e a hora de empurrar e tudo mais. E até mesmo algumas
doulandas que me ligam no início do trabalho de parto, elas ficam
apreensivas para que eu vá para suas casas logo, para seguirmos para a
maternidade e só então depois de conversar novamente é que elas
conseguem lembrar que a única coisa a se fazer é esperar.<br />
<br />
O parto
tem seu tempo, ele pode ser longo, rápido, fácil, complicado mas ele tem
o seu próprio tempo, e desde que esteja tudo bem, não há necessidade de
intervir no processo natural. E ir para o hospital/maternidade antes do
tempo certo, é aumentar a ansiedade da própria equipe e as intervenções
sem necessidade. As mulheres precisam resgatar essa verdade, elas
precisam lutar e mostrar que elas são as protagonistas no parto, ela e
seu bebê. A equipe é formada por coadjuvantes, mas quem deve decidir
onde será o parto, com quem será, a posição e como, deve ser a mulher.<br />
<br />
Aliás,
eu quero dedicar esse texto para as mulheres empoderadas que eu já
acompanhei e que estou acompanhando, mulheres que eu vejo lutarem contra
o sistema, contra família, e qualquer outra pessoa que entre no caminho
da realização daquele grande desejo. Vocês podem tudo, o parto é de
vocês. Uma boa hora a todas!<br />
<br />
fonte: Texto escrito por Cris Doula e publicado em <a href="http://guiadobebe.uol.com.br/quem-faz-o-parto-nao-e-o-medico-nao-e-a-parteira-nao-e-a-doula-e-sim-a-mulher/" target="_blank">Guia do Bebê</a>.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-13620023545996551112014-05-18T03:45:00.001-07:002014-05-18T03:45:12.979-07:00Protocole o desejo de ser acompanhada por uma Doula no hospital! Fica a dica! Apesar da presença da Doula durante todo
trabalho de parto, parto e pós parto, ser uma prática incentivada pelo
Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde, apesar das
evidências mostrarem que a presença de uma Doula pode trazer benefícios
para o binômio mãe-bebê, apesar da presença da Doula ser uma prática
comum e até mesmo incentivada por serviços de saúde de países de
primeiro mundo que possuem excelentes indicadores materno-fetais, ainda
temos hospitais no Brasil que PROIBEM a presença da Doula como suporte
contínuo, intra-parto ou mesmo cerceiam o direito de escolha da mulher,
colocando à disposição da parturiente apenas meia dúzia de doulas
cadastradas e tuteladas pela instituição.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-w-LslPic2kQ/U3iOZW414FI/AAAAAAAAArg/K54M-eMk6zI/s1600/doulahosp.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-w-LslPic2kQ/U3iOZW414FI/AAAAAAAAArg/K54M-eMk6zI/s1600/doulahosp.jpeg" height="424" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Muitas mulheres
acabam optando por ficar com sua doula quando o hospital exige que
apenas o marido ou a doula esteja com ela no momento do nascimento.
Outras optam pelo marido e pai da criança, naturalmente. O que ninguém
vê, é que nessa disputa de “vamos ver quem manda aqui” quem sai
perdendo não é só a mulher. É a própria instituição.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A presença da
doula, conforme apontam estudos, pode reduzir o tempo de trabalho de
parto, o pedido de analgesia, a indicação de cesareas e a satisfação da
mulher com o processo do parto e nascimento. Pode ainda melhorar a
formação do vínculo mãe-bebe, melhorar as taxas de amamentação e reduzir
a chance de depressão pós-parto. Então só uma pessoa completamente
desinformada ou completamente sem empatia ou sem interesse no bem estar
de seus clientes pode proibir a presença da doula de livre escolha da
mulher.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A situação é tão
absurda, que na tentativa de justificarem essa regra estafapúrdia,
algumas instituições dizem que “a doula não cabe no centro obstétrico”.
OK, mas a equipe de fotografia do hospital cabe. Ou então dizem que é
para evitar contaminação devido a um grande número de pessoas dentro do
centro obstétrico. Ok, mas a equipe de fotografia não contamina. Ou
seja, argumentos vazios que caem por terra quando são questionados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mulheres informadas
de seus direitos e dos benefícios da Doula durante o trabalho de parto
já se preparam para terem seu direito de escolha garantido. Quem pode
escolher uma instituição que incentive a presença da Doula escolhe. Quem
não pode procura caminhos jurídicos para fazer seu direito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Veja abaixo a carta que uma gestante que
não deseja ser identificada, protocolou em um hospital onde pretende ter
seu bebê. Você também pode protocolar uma carta de igual teor se está
encontrando dificuldades em ter sua Doula com você no seu parto. Em
breve contaremos para vocês o desfecho desta história.</div>
<div style="text-align: justify;">
E você? Conte para
nós quais recursos usou para ter sua doula junto com você em uma
instituição que não aprova a presença das doulas.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em>Ilustríssimo Senhor Diretor Presidente do Hospital xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em>NOME, RG
XX SSP/SP, brasileira, casada, residente a Rua XXXX, F: XXX, email:
pXXXXX, com XX semanas incompletas de gestação, venho a presença de
Vossa Senhoria informar e requerer o que segue:</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em>Eu e
minha família, após tomarmos conhecimento sobre os valores que guiam o
trabalho do Hospital xxxxxxxxxxx tanto pelo sítio na internet, quanto
por “outdoors” espalhados pela cidade, especialmente referente ao
princípio da HUMANIZAÇÃO, escolhemos o Hospital xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
como local adequado para parir meu primeiro filho, mediante um parto
normal humanizado hospitalar.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em>Então,
contratei a assistência da médica especialista em ginecologia e
obstetrícia, Dra. XXXXXX, que se comprometeu a auxiliar tal parto,
dentro do Hospital xxxxxxxxxxxxxxx, e esta indicou o acompanhamento de
uma doula profissional, como forma de propiciar apoio contínuo e
integral a mim durante o trabalho de parto, nascimento e pós-parto.
Assim, também contratei a doula profissional, NOME , que ainda conta com
a formação profissional na área da saúde, como XXX</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em>É sabido
que a doula, profissão formalmente reconhecida pelo Ministério do
Trabalho e Emprego, em 31/01/2013, com classificação própria dentro do
rol brasileiro de ocupações (CBO), é profissional treinada a oferecer
suporte físico e emocional contínuo à parturiente, com resultados
expressivos e comprovados quanto a maior chance de ocorrência de parto
vaginal espontâneo, menor necessidade de analgesia de parto, menor
duração do tempo de trabalho de parto, menor risco de cesariana, menor
risco de parto instrumental, menor risco de nascimento de bebês com
baixos escores de Apgar no 5º minuto e menor risco de relatar
insatisfação com a experiência de parto, todos estes itens intensamente
por mim desejados.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em>O próprio Ministério do Trabalho aponta como funções da doula:</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em>Prestar apoio/suporte para a mulher no ciclo gravídico puerperal</em></span><br />
<span style="color: #d60000;"><em> – Auxiliar gestante na elaboração do plano de parto</em></span><br />
<span style="color: #d60000;"><em> – Ensinar técnicas respiratórias</em></span><br />
<span style="color: #d60000;"><em> – Sugerir posturas de alívio de dor</em></span><br />
<span style="color: #d60000;"><em> – Indicar técnicas de hidroterapia</em></span><br />
<span style="color: #d60000;"><em> – Treinar exercícios de condução e indução natural de parto</em></span><br />
<span style="color: #d60000;"><em> – Ensinar a cronometrar contração</em></span><br />
<span style="color: #d60000;"><em> – Ensinar técnica de preparo perineal</em></span><br />
<span style="color: #d60000;"><em> – Ensinar técnicas de propriocepção</em></span><br />
<span style="color: #d60000;"><em> – Facilitar descida e posicionamento do bebê</em></span><br />
<span style="color: #d60000;"><em> – Adequar ambiente para bem estar da parturiente</em></span><br />
<span style="color: #d60000;"><em> – Promover vínculo no primeiro contato bebê-mãe</em></span><br />
<span style="color: #d60000;"><em> – Promover amamentação na primeira hora de vida</em></span><br />
<span style="color: #d60000;"><em> – Incentivar participação ativa do acompanhante</em></span><br />
<span style="color: #d60000;"><em> – Realizar visita pós-parto</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em><<a href="http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.mtecbo.gov.br%2Fcbosite%2Fpages%2Fpesquisas%2FResultadoFamiliaParticipantes.jsf&h=iAQHCx-X2&enc=AZMbnflyLH6p6gcRB3d26JFesZrNPeCk9NNX9rChUuKhTLKvKt05Hed7XGV2wKvE5kTmCrLYL2kgMnT0cosdPxYstJOOTv2pjW2qYKTVtBmVxUgcOPGTu-D6NSCw7E5fwy_a45qbv4MYyQi9g87ngP788Cq6_N2HHmoTtIlaj0hEqw&s=1" rel="nofollow" target="_blank"><span style="color: #d60000;">http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/ResultadoFamiliaParticipantes.jsf</span></a>>. Acesso em: 14 mai. 2014.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em>Por
certo que algumas destas funções somente podem ser desempenhadas dentro
da unidade hospitalar escolhida pela gestante, como a facilitação da
descida e posicionamento do bebê, adequação do ambiente, promoção do
vínculo entre mãe e bebê, promoção da amamentação na primeira hora de
vida e incentivo da participação ativa do acompanhante da parturiente,
restando extremamente claro que DOULA NÃO É ACOMPANHANTE e sim parte da
equipe técnica contratada ou posta em disponibilidade à parturiente.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em>Artigos
científicos corroboram os argumentos de que o apoio de doula é
responsável por melhorias em todo o processo intraparto, com a conclusão
de que todas as mulheres devem ter apoio durante o trabalho de parto.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em><<a href="http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fapps.who.int%2Frhl%2Freviews%2FCD003766.pdf&h=8AQE4Cp74&enc=AZNJUfqmaScIppblwWutBRO-eFa-3_DzBEvlDW4X2DJXrzfFvUnIA-Rw26Phc0z0wLt-yQ8MngxgCLicVPzN58qLMxbWBXwWsPdqayUJag0mCEiwp4g4efh7Nn-9Y5ACISgKLgEWFO7XekSDpWijhX10VwHjsisZy1BziPIQ0Yr0tg&s=1" rel="nofollow" target="_blank"><span style="color: #d60000;">http://apps.who.int/rhl/reviews/CD003766.pdf</span></a>>. Acesso em: 14 mai. 2014.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em><<a href="http://cochrane.bvsalud.org/doc.php?db=reviews&id=CD003766" rel="nofollow" target="_blank"><span style="color: #d60000;">http://cochrane.bvsalud.org/doc.php?db=reviews&id=CD003766</span></a>>. Acesso em: 14 mai. 2014.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em><<a href="http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fapps.who.int%2Frhl%2Fpregnancy_childbirth%2Fchildbirth%2Froutine_care%2Fcd0003766_amorimm_com%2Fen%2Findex.html&h=pAQEYnaA0&enc=AZOFUMGSIqlsNlD3Gc_CmGovvsD0FhzBo5c2gJfzsrXoWp9-LJv7zx7RxxAHjdG53X-IoBjUHbJO2aeUAOnGF4z3SX5nD5icEs8ojE3LHf7JSUkk8b8OvX5kvFMWh0Xfm4tszTuIl5m3xeXPP-xrFQGHgX-_FkhK8WI-yFRleVxJyA&s=1" rel="nofollow" target="_blank"><span style="color: #d60000;">http://apps.who.int/rhl/pregnancy_childbirth/childbirth/routine_care/cd0003766_amorimm_com/en/index.html</span></a>>. Acesso em: 14 mai. 2014.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em>Obtive a
informação diretamente do Hospital xxxxxxxxxxxxx que é permitida a
entrada de equipe de fotografia e filmagem durante o parto, inclusive
dentro do centro obstétrico, assim, não há que se falar em restrição da
presença de uma doula quanto ao espaço físico, já que não pretendo
contratar tal serviço de fotografia. Tampouco há que se falar em
impedimento de entrada de uma doula por questões de higiene e segurança
hospital, visto que a doula, assim como o acompanhante por mim indicado,
comprometem-se a submeter-se a todos os procedimentos cabíveis a tal
fim. Por fim, também não há que se falar em receio de possível
interferência da doula ao trabalho da equipe médica responsável pelo
parto, vez que a médica por mim contratada autoriza e deseja a presença
da doula e esta tem plena ciência dos limites de sua atuação, sem
qualquer intenção ou autorização para interferir em procedimentos
médicos e decisões sobre o parto.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em>Não é
demais lembrar que no início de 2013, duas das mais conceituadas
maternidades da cidade de São Paulo, Santa Joana e Pro Matre Paulistana,
esboçaram intenção de seguir pelo caminho contrário às evidências,
dificultando a entrada de doulas com as pacientes, além de seu
acompanhante permitido por lei. Entretanto, a repercussão na grande
mídia foi imediata, com inúmeras matérias jornalísticas, gerando grande
insatisfação nas potenciais pacientes, manifestações de rua e atos
organizados por grupos de apoio às gestantes. Então, como medida mais
adequada e justa, a doulas puderam voltar a realizar seu trabalho junto
as parturientes em tais maternidades, conforme seguem algumas
reportagens dos dois jornais de maior circulação no Estado:</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em><<a href="http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/01/1220335-com-proibicao-a-doula-mae-cogita-dispensar-pai-na-hora-do-parto.shtml" rel="nofollow" target="_blank"><span style="color: #d60000;">http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/01/1220335-com-proibicao-a-doula-mae-cogita-dispensar-pai-na-hora-do-parto.shtml</span></a>>. Acesso em: 14 mai. 2014.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em><<a href="http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.estadao.com.br%2Fnoticias%2Fgeral%2Cmaes-marcham-em-sao-paulo-contra-restricoes-a-doulas%2C992788%2C0.htm&h=tAQGHFlsL&enc=AZONKMiyILsy0X40E9DeQcjR4WmpB0g2DljOBWsxmTaloP9iejB5qmwKfIdYxvQeAwF0--r4SBBqChT_lcj33_IHeiwaLTbjKshMRIeuPWIH0VoQl9atI26vnckMLsQsM1YbqZpTfmxlTq3KxJJuI6StdnQu9UD6ukAcUtThNkD1KQ&s=1" rel="nofollow" target="_blank"><span style="color: #d60000;">http://www.estadao.com.br/noticias/geral,maes-marcham-em-sao-paulo-contra-restricoes-a-doulas,992788,0.htm</span></a>>. Acesso em: 14 mai. 2014.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em><<a href="http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.estadao.com.br%2Fnoticias%2Fvidae%2Cmaternidades-abandonam-restricoes-as-doulas%2C991906%2C0.htm&h=aAQEY7GnL&enc=AZNPNBz9NZg91y45jYsNzRdqZqi9g663iv6xQJGegMNli0S_TdUk-gMKGk_QI84av-kcrzX7z0inAFqOLx8ZeJlDcTg6HdnerUnSVWKHl4bY_QhxeMceDY9wFj6up1uCZcrH-OGjDk8Z6rJEZ5yOs8Gom0qUIJDb-rh1KFSoFbEXyQ&s=1" rel="nofollow" target="_blank"><span style="color: #d60000;">http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,maternidades-abandonam-restricoes-as-doulas,991906,0.htm</span></a>>. Acesso em: 14 mai. 2014.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em><<a href="http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/91735-hospitais-recuam-e-liberam-trabalho-de-doula-durante-o-parto.shtml" rel="nofollow" target="_blank"><span style="color: #d60000;">http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/91735-hospitais-recuam-e-liberam-trabalho-de-doula-durante-o-parto.shtml</span></a>>. Acesso em: 14 mai. 2014.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em>Diante
todo o exposto, REQUEIRO que a doula XXXX seja autorizada a participar
de todo o período de meu trabalho de parto, nascimento e pós-parto que
ocorra nas dependências do Hospital xxxxxxxx.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em>cidade, data e ano.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em>NOME E ASSINATURA</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #d60000;"><em><span style="color: black;">fonte: <a href="http://vilamamifera.com/mulheresempoderadas/dica-do-dia-protocole-o-desejo-de-ser-acompanhada-pela-doula-no-hosp/" target="_blank">Mulheres empoderadas</a></span></em></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-42591581726784801772014-05-17T07:21:00.001-07:002014-05-17T07:21:03.570-07:00"O Renascimento do Parto" em BOTUCATUEsse é só o começo! Espero SIM ver uma mudança enorme no cenário obstétrico em nosso país...e porque não começar com o famoso passo da formiguinha? <br />
<br />
Com o apoio da prefeitura e da Secretaria Municipal da Cultura de Botucatu, finalmente será feita a exibição do filme "O Renascimento do parto" em nossa cidade.<br />
Estou muito feliz de ter conseguido realizar esse projeto, e agradeço desde já ao secretário da cultura Osni Ribeiro que desde o primeiro contato demonstrou prontamente o interesse em apoiar essa causa.<br />
<br />
Agora é torcer para que seja um SUCESSO!!!!<br />
Depois volto e conto como foi o evento! Cruzem os dedos! :)<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-UeRUWJ3ljZA/U3dv7Y4_maI/AAAAAAAAArQ/PO6vD9d67-M/s1600/cartazII.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-UeRUWJ3ljZA/U3dv7Y4_maI/AAAAAAAAArQ/PO6vD9d67-M/s1600/cartazII.png" height="640" width="433" /></a></div>
<br />
<br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5925460628343095433.post-48849001660479710212014-01-18T08:28:00.002-08:002014-01-18T08:28:31.521-08:00Porque você provavelmente vai acabar numa cesariana - Por Ana Cris Duarte<div class="_5k3v _5k3w clearfix">
<div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-PIAqo2B1ol4/UtqrfDgkk6I/AAAAAAAAAq0/IKy4xmHdMX8/s1600/Fotocesa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-PIAqo2B1ol4/UtqrfDgkk6I/AAAAAAAAAq0/IKy4xmHdMX8/s1600/Fotocesa.jpg" /></a></div>
<br />
Querida Amiga: saber da sua
gravidez só me trouxe alegrias. Na verdade muitas alegrias e uma
preocupação. Um dia o bebê vai nascer e eu temo pela qualidade desse
nascimento, em tudo o que não depende de você e de sua vontade. Por isso
eu queria aqui te contar porque é que você dificilmente escapará de uma
cesariana, ainda que deseje ardentemente um parto natural/normal.<br />
<br />
Bola de cristal? Imagina, você que pensa! Curso básico de estatística, terceiro ano colegial, lembra?<br />
<br />
Primeiro
vamos aos fatos. - A imensa maioria dos hospitais privados em nosso
estado, em nossa cidade, têm por volta de 90 a 95% de cesarianas.- Tem
três pesquisas científicas muito bacanas mostrando que 70% das mulheres
querem parto normal. - E temos a Organização Mundial da Saúde dizendo
que apenas 15% das mulheres precisam de cesárea.<br />
<br />
Em algum momento, entre o começo do pré natal e o parto, as mulheres acabam na cesárea, não precisando e não desejando.<br />
<br />
Por outro lado, vamos ao plano de saúde.<br />
<br />
- Um médico de plano ganha por volta de 300 a 500 reais para realizar um parto.<br />
-
Supondo que ele esteja de plantão no dia e tenha que chamar um
substituto para cobrir o plantão, ele vai pagar R$ 600 a R$ 800 para o
substituto. Então ele já perdeu uns 200 a 500 reais para te atender.<br />
-
Se ele deixar de atender 6 horas de consultório por sua causa, são por
volta de 20 consultas de 40 reais, assim por baixo. R$ 800 de prejuízo,
no mínimo.<br />
- Se ele tiver que pegar a estrada, pagar pedágio e chamar uma babá para dar conta das crianças, são R$ 300 reais.<br />
- Portanto o fato é que parto normal, para os médicos de convênio, representa um prejuízo financeiro enorme.<br />
<br />
E
por fim, vamos à terceira questão. Eu chamo isso de "Fator Varella".
Disse Drauzio Varella certa vez em entrevista à Revista Claudia:- Parto
normal é muito chato. É muito mais fácil botar a mulher na maca e
"Pumba!" fazer uma cesárea.<br />
O fato é que muitos obstetras não
querem mais atender partos normais. Fizeram tantas cesarianas que
perderam a paciência e a mão. Sem essa vivência diária do parto normal,
perde a capacidade de achar soluções e operam como solução para qualquer
problema. Assim, acham que passar de 40 semanas, bebê grande, bebê de
costas, bebê alto, tudo é indicação de cesariana. E a maioria das
obstetras optou por cesáreas, para si e para suas parentes. Idem para os
obstetras homens, em relação à suas mulheres. Portanto é claro que não
irão fazer para você algo que consideram "pior" ou "mais arriscado".<br />
<br />
Às
vezes o médico tem um discurso maravilhoso, e até acho que pode ter boa
fé. Mas no fim, com a barriga crescendo, a pressão do convênio, da
rotina, da vida doméstica, e o imenso prejuízo financeiro que ele
certamente vai levar atendendo seu parto, tudo isso vai fazer com que
ele não tenha outra saída a não ser pedir um ultrasom com 37 semanas e
descartar seu parto porque o bebê está grande/pequeno, você está
gorda/magra, o líquido ficou muito/pouco, etc.. E sua cesárea será
marcada, junto com outras 2 ou 3 clientes, para facilitar a vida nada
fácil que ele leva.<br />
<br />
Eu não acho que seja sacanagem dele.
Acho que ele é apenas mais um elo enferrujado de uma corrente que não
nos serve mais. Não tenho soluções fáceis para você, nem sequer
garantias. Só queria que você entendesse que a sua vontade, frente a
essa imensa engrenagem que são os planos de saúde, os hospitais
particulares, os médicos cansados e sobrecarregados, não vai representar
muito, na hora da decisão. A nossa vontade fica tão menor do que tudo
isso, que ela não consegue fazer a roda da engrenagem girar no sentido
contrário.<br />
<br />
Seria preciso muito mais do que desejo. Se
quiser qualquer ajuda para achar as saídas, as rachaduras do sistema, me
fala, que eu vou gostar muito de te ajudar. E se decidir marcar sua
cesárea, faça-o sem o famigerado sentimento de culpa, que em nada nos
ajuda. Entenda os riscos, minimize-os o tanto quanto seja possível, e
pronto.<br />
<br />
A maternidade não se resume ao parto, nem é
definida pelo parto, assim como um casamento não se resume à cerimônia,
nem por ela é definido. Eles são os portais, e como tal, tem sua
importância. O que se perde num nascimento de qualidade, nós podemos
recuperar ao longo da vida. Cada um de nós sabe até onde consegue ir,
quais leões gostaria de matar por um nascimento suave, respeitoso,
delicado, amoroso, silencioso.<br />
<br />
Vá até onde você deseja e saiba que estou ao seu lado, sempre.<br />
<br />
Um abraço forte!<br />
<br />
<a href="https://www.facebook.com/notes/ana-cristina-duarte/porque-voc%C3%AA-provavelmente-vai-acabar-numa-cesariana/481841398531377" target="_blank">Nota publicada por Ana Cris em sua página pessoal no Facebook</a> </div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0